O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) está de luto pela perda de Artur Jorge, o primeiro presidente e sócio número um da organização. Artur Jorge, juntamente com outras figuras proeminentes como Eusébio e António Simões, foi crucial na fundação do sindicato em 1972. Desde o seu início, o SJPF tem sido um defensor incansável dos direitos laborais dos jogadores de futebol, graças ao esforço e dedicação de Artur Jorge e dos seus colegas fundadores.
Um Legado de Coragem e Compromisso
Como primeiro presidente do SJPF, Artur Jorge desempenhou um papel fundamental no estabelecimento e fortalecimento da organização. Através do seu trabalho árduo e determinação, ajudou a criar as bases para o sindicato se tornar uma voz respeitada no mundo do futebol. A sua contribuição não foi apenas como dirigente, mas também como futebolista e treinador, deixando uma marca indelével no desporto nacional e internacional.
Homenagem e Reconhecimento
O presidente do SJPF, Joaquim Evangelista, expressou o seu profundo pesar pela morte de Artur Jorge, descrevendo-o como uma das figuras mais importantes e respeitadas do futebol português. Evangelista destacou a coragem e determinação de Artur Jorge na criação e manutenção do sindicato, mesmo em tempos difíceis. A sua partida na véspera do aniversário da organização é um lembrete do seu legado duradouro e impacto positivo no mundo do futebol.
Uma Carreira Brilhante no Futebol
Artur Jorge, além de ter sido uma figura chave na estrutura do SJPF, teve uma carreira notável como jogador e treinador. Iniciou a sua jornada no FC Porto e passou por clubes como Académica, Benfica e Belenenses, antes de se dedicar à carreira de treinador. Destaca-se a sua passagem pelo FC Porto, onde conquistou títulos nacionais e internacionais, incluindo a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1986/87, um feito notável na história do clube.
A sua carreira como treinador levou-o a diversos clubes e seleções, onde deixou a sua marca com conquistas de campeonatos, taças e títulos internacionais. Artur Jorge é recordado não só pela sua competência como treinador, mas também pela sua paixão pelo futebol e pelo compromisso com as causas certas.