Daniel Sousa, treinador do Arouca, fez a antevisão ao jogo contra o FC Porto, elogiando a forma como os azuis e brancos têm consolidado o seu jogo. Apesar de não poder estar no banco devido a um castigo, Daniel Sousa não acredita que isso tenha influência no resultado final.
O Arouca chega a esta partida após três vitórias consecutivas e o treinador destaca a importância de manter a concentração e a personalidade da equipa. Ele afirma: 'Temos de ser iguais ao que temos sido até agora porque abandonar aquilo que somos está completamente fora de hipótese. A nossa luta e o nosso objetivo é consolidar uma personalidade e mostrá-la em qualquer campo que seja.'
Sobre as debilidades do FC Porto, Daniel Sousa reconhece que os portistas estão num bom momento de forma: 'É um FC Porto que está muito forte, talvez no melhor momento da época, ainda que o resultado no último jogo não tenha sido o que procuravam certamente, mas o jogo foi bastante bom. Conseguiu criar bastantes oportunidades e com um estilo de jogo que tem vindo a assentar, sobretudo nestes últimos três/quatro jogos.'
No entanto, o treinador do Arouca acredita que a sua equipa pode explorar o espaço nas costas da defesa do FC Porto, tal como o Benfica fez: 'Tem velocidade na frente quer do Galeno quer do Francisco [Conceição], tem o um para um nas alas, ou seja, tem um conjunto de coisas que são mais-valias para o jogo deles e que tem vindo a consolidar-se naquilo que é a nossa análise ao longo destes últimos três/quatro jogos.'
Quanto à ausência no banco devido a um castigo, Daniel Sousa afirma que não terá influência no comportamento dos jogadores: 'A realidade é que o jogo continua a ser dos jogadores e vai ser sempre dos jogadores. Não é nem dos treinadores nem dos dirigentes nem de tudo o que há à volta do campo.'
Por fim, o treinador do Arouca dá a sua opinião sobre a introdução do cartão azul no futebol e mostra-se contra qualquer medida que possa alterar a natureza do jogo: 'A natureza do jogo, por vezes, também tem uma parte de engano, de matreirice, que faz parte do jogo. Não quero dizer que isto tem de ser o jogo. Por isso, não sou muito favorável a tudo o que seja a introdução de medidas que possam alterar aquilo que é a natureza do jogo.'