Operação Pretoriano: MP não possui provas contra Adelino Caldeira

  1. O Ministério Público concluiu sua investigação sobre os tumultos na Assembleia Geral do FC Porto em 13 de novembro
  2. Não há provas que envolvam Adelino Caldeira, administrador da SAD portista, nos eventos
  3. Fernando Madureira foi identificado como o responsável pelo plano dos tumultos
  4. Foram identificados nove crimes de ofensa à integridade física e outros crimes relacionados
  5. O diretor de Segurança do FC Porto afirmou que a AG estava bem planeada e organizada

De acordo com as informações apuradas pelo jornal O JOGO, a investigação do Ministério Público considera ser prematuro responsabilizar qualquer membro da Direção do FC Porto pelos incidentes. Até o momento, não foram apresentadas provas que sustentem um suposto envolvimento de Adelino Caldeira na elaboração do plano que resultou nos tumultos. Surpreendentemente, a investigação revelou que foi Fernando Madureira quem concebeu e executou o referido plano.

A investigação identificou nove crimes de ofensa à integridade física durante o espetáculo desportivo, cinco crimes de coação agravada, um crime de instigação pública a um crime, um crime de arremesso de objeto ou de produtos líquidos, três crimes de atentado à liberdade de informação e um crime de detenção de arma proibida.

Além disso, o diretor de Segurança do FC Porto afirmou às autoridades que a Assembleia Geral estava a ser bem planeada e organizada, e que em nenhum momento a PSP foi informada sobre as agressões ou solicitada a intervir.