Durante a apresentação de José Pedro Pereira da Costa como administrador financeiro, caso seja eleito presidente do FC Porto, André Villas-Boas abordou a polémica em torno dos capitais próprios positivos. O candidato à presidência dos 'dragões' expressou a sua preocupação com os atrasos na divulgação destes números, afirmando: 'Pelo meio, anunciam-se capitais próprios positivos. Em novembro, depois em dezembro, se calhar em janeiro, agora em fevereiro... talvez em março... Mas em abril é que dava jeito...'. Villas-Boas sublinhou a importância de uma gestão transparente, comprometida apenas com o clube e seus associados, e expressou o seu desejo de tornar o FC Porto mais vencedor dentro e fora de campo.

O candidato à presidência dos 'dragões' também apresentou o seu CFO, José Pedro Pereira da Costa, destacando a sua credibilidade e vasta experiência em diversos setores de atividade. Villas-Boas ressaltou a importância do papel do administrador financeiro na gestão sustentável do clube e na busca por soluções inovadoras na área financeira. O candidato mostrou-se orgulhoso em anunciar a adesão de Pereira da Costa à sua candidatura.

Em relação à situação financeira do clube, Villas-Boas criticou a atual gestão, afirmando que o FC Porto está cada vez mais hipotecado e que a degradação financeira é reflexo da inoperância da gestão atual. O candidato reiterou a importância de implementar medidas de gestão que restaurem o equilíbrio financeiro do clube e defendeu a necessidade de uma administração executiva e não executiva, composta por profissionais competentes e reconhecidos no mercado.

As eleições para os órgãos sociais do FC Porto estão previstas para abril, e André Villas-Boas concorrerá contra o empresário Nuno Lobo e o atual presidente, Pinto da Costa. Villas-Boas, que conquistou quatro competições à frente da equipa principal de futebol na época 2010/2011, pretende trazer uma nova visão de gestão ao clube e colocar o FC Porto na vanguarda da gestão financeira.