Operação Pretoriano: MP pede medidas de coação para líder dos Super Dragões e outros arguidos

  1. O Ministério Público pediu prisão preventiva para Fernando Madureira e Hugo Polaco.
  2. Vítor Catão poderá ficar em prisão domiciliária com vigilância eletrónica.
  3. Os restantes nove arguidos podem ser sujeitos a proibição de contactos, proibição de acesso a recintos desportivos e apresentações periódicas.
  4. A Operação Pretoriano investiga os incidentes ocorridos numa Assembleia Geral do FC Porto.
  5. As acusações incluem ofensas à integridade física, coação, ameaça, instigação pública a um crime e atentado à liberdade de informação.

Na sequência das detenções ocorridas durante a Operação Pretoriano, o Ministério Público apresentou esta terça-feira as suas propostas para as medidas de coação a aplicar aos arguidos. De acordo com fonte judicial, foi pedido prisão preventiva para Fernando Madureira e outro elemento da claque, Hugo Polaco. Já Vítor Catão, conhecido adepto do FC Porto, poderá ficar em prisão domiciliária com vigilância eletrónica.

Além disso, a procuradora do MP também solicitou a proibição de contactos, a proibição de acesso a recintos desportivos e apresentações periódicas às autoridades para os restantes nove arguidos envolvidos no caso.

As medidas de coação serão agora avaliadas pelo tribunal, que deverá tomar uma decisão ainda hoje.

A Operação Pretoriano foi desencadeada após os incidentes ocorridos numa Assembleia Geral extraordinária do FC Porto, onde a claque Super Dragões terá tentado criar um clima de intimidação para favorecer a revisão estatutária pretendida pela atual direção do clube. Os crimes em causa incluem ofensas à integridade física, coação, ameaça, instigação pública a um crime e atentado à liberdade de informação.

Os advogados dos arguidos terão agora a oportunidade de apresentar os seus argumentos em relação às medidas de coação solicitadas pelo Ministério Público.