Adelino Caldeira, vice-presidente e administrador da SAD do FC Porto, emitiu um comunicado em resposta às notícias que o associam aos incidentes ocorridos na Assembleia-Geral do clube em novembro de 2023. Caldeira negou categoricamente qualquer envolvimento direto ou indireto com as pessoas detidas hoje pelas autoridades.
No comunicado, Caldeira afirmou: 'Nunca tive com as pessoas hoje detidas quaisquer conversas acerca dessa Assembleia Geral - seja antes ou depois, de forma direta ou indireta. É falso que tenha instruído seja quem for a fazer fosse o que fosse na dita Assembleia Geral'. O vice-presidente do FC Porto afirmou ainda que o seu nome foi injustamente envolvido nos acontecimentos da assembleia por 'maldosa especulação'.
Caldeira também expressou a sua frustração com o facto de que as suspeições infundadas contra ele tenham sido levantadas sem contraditório e lamentou que a Justiça tenha dado crédito a tais acusações. Ele prometeu agir para que o falso testemunho seja punido exemplarmente.
A Operação Pretoriano, que resultou na detenção de membros dos Super Dragões e outros indivíduos, investiga os comportamentos ocorridos na Assembleia-Geral do FC Porto. As autoridades suspeitam que o administrador da SAD portista, Adelino Caldeira, estava a par do ambiente de receio e coerção organizado pela claque para impedir a livre expressão de opiniões por parte dos apoiantes de André Villas-Boas.'