No programa desportivo, Villas-Boas destacou a importância de uma direção desportiva competente, experiente, estruturada, profissional e interventiva, que reflita a grandeza e o grau de exigência do clube. Ele salientou a necessidade de uma direção de scouting capaz de identificar e escolher criteriosamente o talento para todas as modalidades, planejando as equipas a curto, médio e longo prazo.
Além disso, o candidato propôs um modelo de gestão rigoroso, que crie valor tanto na equipa sénior quanto na formação. Ele defendeu a criação de um gabinete de performance, que potencie o talento dos jogadores e tenha uma metodologia planificada, apoiada na exigência e criatividade e sem medo da emancipação precoce dos atletas.
Outro ponto abordado por Villas-Boas foi a aposta no futebol feminino, visando completar os escalões existentes e desenvolver a modalidade no clube. Além disso, ele propôs lançar as bases para a criação do futsal no clube, começando com a sua prática nos escalões inferiores e chegando até à equipa sénior.
No que diz respeito às infraestruturas, o candidato destacou a importância do centro de alto rendimento no Olival. Villas-Boas expressou preocupação com a necessidade de adquirir o restante terreno para a construção da academia, evitando que privados ou clubes rivais o comprem. Ele ressaltou que a academia, que foi uma promessa eleitoral em 2016, ainda não se concretizou e destacou a importância de uma obra eficaz, que permita aos escalões de formação maximizar os campos disponíveis e dotar a equipa principal, equipa B e sub-19 de uma estrutura adequada para competir a nível de Liga dos Campeões.
As linhas estratégicas apresentadas por Villas-Boas demonstram a sua visão de um FC Porto competitivo a curto e longo prazo, com um enfoque no talento das equipas e no investimento na formação.