Nuno Lobo propõe uma política desportiva focada na formação e no reforço infraestrutural do clube. Ele deseja investir na formação em cada escalão, estabelecendo parcerias com clubes nacionais e internacionais para a descoberta e retenção de jovens talentos. Além disso, ele planeia construir uma nova academia para o clube. O candidato também expressou o desejo de manter Sérgio Conceição como treinador da equipa principal e adquirir definitivamente os terrenos do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.
O programa de Nuno Lobo também inclui propostas para o futebol nacional. Ele defende a profissionalização do setor da arbitragem, a publicitação dos relatórios dos observadores dos árbitros e a criação de uma sede conjunta e uma escola formativa para grupos organizados de adeptos.
No âmbito económico, Nuno Lobo destaca a importância do equilíbrio financeiro e da obtenção de resultados positivos. Ele propõe que o clube mantenha a posse e o controlo das empresas relacionadas à SAD, com administradores sujeitos a tetos salariais aprovados pelos associados. O candidato também considera a venda dos direitos de designação do Estádio do Dragão, do pavilhão Dragão Arena e do centro de estágios do Olival como forma de atrair investimentos para o clube.
Em termos sociais, Nuno Lobo tem como objetivo aumentar o número de sócios efetivos para 300.000 num prazo máximo de cinco anos. Ele também deseja fortalecer o ecletismo do clube, introduzindo o futebol feminino e o futsal, além de avaliar a viabilidade de novos projetos no ciclismo e no voleibol. O candidato planeia construir um centro de alto rendimento para o atletismo e uma casa e academia para outras modalidades.
As eleições para a presidência do FC Porto devem ocorrer em abril, e Nuno Lobo enfrentará a concorrência de André Villas-Boas, antigo treinador do clube. O atual presidente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa, ainda não revelou se concorrerá a um 16º mandato.