Pinto da Costa indeciso sobre recandidatura à presidência do FC Porto

  1. Desde que Pinto da Costa assumiu a presidência, o FC Porto conquistou 68 títulos
  2. Pinto da Costa ainda não decidiu se vai se recandidatar à presidência do clube
  3. O presidente espera resolver as questões financeiras do clube antes de tomar sua decisão
  4. O projeto do novo Centro de Treinos do clube promete ser um avanço importante para a formação dos jogadores

Pinto da Costa, presidente do FC Porto, concedeu uma entrevista ao Ponto PT, onde abordou diversos assuntos, incluindo a possibilidade de se recandidatar à presidência do clube. Apesar de estar à frente dos dragões há mais de quatro décadas, o dirigente ainda não tomou uma decisão definitiva sobre o assunto.

"Quando entrámos diziam que íamos durar três meses. Afinal, já vai em 41 anos e meio. O segredo? Tem sido os sócios, não houve aqui nenhum golpe de estado, já concorri em 15 eleições. Os sócios têm querido e acedo e como gosto muito do FC Porto e de o ver a ganhar, e vai ganhando, já ganhamos 68 títulos e é isso que motiva, ganhar e encher o Museu", afirmou Pinto da Costa.

Além disso, o presidente dos azuis e brancos falou sobre o projeto do novo Centro de Treinos do clube, que promete ser um avanço importante para a formação dos jogadores. "Vamos lá ter muitos campos de futebol, um hotel para que os jogadores possam lá ficar, vamos ter uma escola para que os jogadores não deixem de estudar e vai ser um progresso muito importante na nossa formação", explicou o dirigente.

No entanto, Pinto da Costa ressaltou que antes de tomar uma decisão sobre a recandidatura à presidência, ele espera resolver as questões financeiras do clube: "Antes das eleições espero ter as contas em dia, porque temos tido resultados já depois deste segundo semestre que vão permitir que aquele alarme com as contas desapareça".

Por fim, o dirigente falou sobre a importância da Academia do clube e revelou o desejo de vê-la se tornar uma realidade concreta: "Quero-a ver realmente ser uma realidade e espero que antes das eleições já seja uma coisa irreversível. Depois das máquinas estarem lá a funcionar já não vão parar. Ainda é muito cedo para decidir", concluiu Pinto da Costa.