O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) emitiu um comunicado em que iliba o FC Porto de qualquer responsabilidade pelas falhas energéticas do sistema de videoárbitro (VAR) durante o jogo contra o Arouca. Segundo o comunicado, não foi encontrada nenhuma prova de que o clube tenha provocado o 'apagão'. Além disso, não foi detetada qualquer avaria no sistema tecnológico de auxílio ao árbitro principal.
No entanto, o técnico de suporte ao VAR, Adriano Costa, foi suspenso por 23 dias e multado em 230 euros por não comparecer em diligências para as quais foi notificado. Costa também foi absolvido da acusação de inobservância de outros deveres.
O incidente ocorreu durante o jogo entre o FC Porto e o Arouca, que terminou em empate 1-1. Durante 14 minutos, entre os 87 e os 90+11 minutos, houve uma falha energética no VAR, o que levou o árbitro a reverter uma decisão de penálti sem ter visto as imagens do lance. O árbitro entrou em contacto telefónico com o VAR para tomar a sua decisão final.
Esta decisão do Conselho de Disciplina pode ter um impacto significativo no desfecho do jogo, uma vez que a reversão do penálti foi considerada uma violação das regras de jogo pelo FC Porto. No entanto, o protesto apresentado pelo clube junto do Conselho de Justiça da FPF foi julgado como improcedente.
Agora, resta aos clubes aceitarem a decisão do Conselho de Disciplina e concentrarem-se nos próximos desafios.