António Miguel Cardoso, presidente do Vitória, foi suspenso por dez dias pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol. A decisão surge após os seus protestos dirigidos ao árbitro David Silva, especificamente em relação ao penálti assinalado a favor do Farense, que acabou por ser desperdiçado pelo jogador Rony Lopes.
A reação de Cardoso, visível aos 36 minutos da segunda parte, expressou o seu descontentamento, levando à sua expulsão do recinto de jogo por utilizar “gestos e/ou linguagem ofensiva, insultuosa ou abusiva, dizendo: ‘Isto é um escândalo, isto não é pénalti nenhum’.” Neste momento, António Miguel Cardoso, embora estivesse na área técnica, não estava inscrito no banco de suplente, o que agrava a sua situação.
Esta suspensão ocorre num momento delicado para o Vitória, que sofreu uma derrota por 1-2, uma consequência que complicou as suas aspirações de garantir o quinto lugar antes da última jornada do campeonato. A decisão do CD e a performance da equipa levantam questões sobre a pressão que os clubes enfrentam em partidas cruciais e as reações dos seus líderes em situações de alta tensão.