Centralização dos direitos televisivos divide opiniões no futebol português

  1. Miguel Ribeiro apoia centralização
  2. Benfica pede suspensão do processo
  3. Proença e Teixeira chamados à liderança
  4. Modelo até junho de 2026

O debate sobre a centralização dos direitos televisivos no futebol português tem gerado posições divergentes entre clubes e dirigentes. Miguel Ribeiro, presidente da SAD do Famalicão, reafirmou o seu apoio claro e firme à centralização, considerando-a fundamental para a evolução do futebol nacional.

Por outro lado, o Benfica manifestou a intenção de suspender o processo, propondo uma reflexão mais aprofundada para um novo modelo, o que evidencia um confronto de visões sobre o futuro da distribuição dos direitos televisivos.

Posição do Famalicão e a defesa da centralização

Miguel Ribeiro afirmou categoricamente: “A nossa posição é muito clara: somos a favor da centralização”. Para ele, esse é o caminho que permitirá uma evolução significativa. “Sentimos que é o caminho que nos fará evoluir. Uma liga mais forte do ponto de vista coletivo será melhor para o futebol português”, referiu.

Ribeiro destacou a atual disparidade financeira entre os três grandes clubes e os restantes como um entrave ao desenvolvimento da competição: “Este declínio no nosso ranking decorre muito da diferença que existe entre os três grandes e os outros. Se o Famalicão tiver mais quatro ou cinco milhões de euros de televisão, duplica a sua receita. Se o Benfica perder esse valor, talvez não contrate o jogador A ou B para a equipa B”.

Apelo à liderança de Proença e Teixeira

O presidente da SAD do Famalicão sublinhou ainda a necessidade de liderança para resolver o impasse em torno da centralização. “Só há duas pessoas que têm que assumir esta responsabilidade. Um chama-se Pedro Proença e o outro chama-se Reinaldo Teixeira. Foram eleitos para liderar o futebol português. O modelo tem de estar pronto em junho de 2026, e isso é já amanhã.”

Ribeiro criticou a fragmentação do debate e apelou para uma postura de justiça e equidade: “Estamos em julho de 2025 a discutir comunicados de clubes, quando o tema é coletivo. Precisamos de equidade, não igualdade, e uma distribuição proporcional de receitas”.

Posição do Benfica e pedido de suspensão

Em contrapartida, o Benfica solicitou a suspensão imediata da centralização dos direitos a partir da época 2028/29, propondo uma análise mais cuidada para a criação de um novo modelo. Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do clube, manifestou discordância com a atual direção e salientou que o Benfica deve assumir um papel de liderança no processo.

Carvalho declarou: “Discordo da atitude tomada por quem gere o Sport Lisboa e Benfica. O Sport Lisboa e Benfica tem de liderar a centralização dos direitos televisivos. Sem a força incomparável das suas audiências, esse modelo perde valor. Portanto, ficar de fora não é opção”.

Debate interno e desafios futuros

Dentro do Benfica, o pedido de suspensão gerou opiniões diversas. João Diogo Manteigas felicitou a direção atual pela iniciativa, enquanto João Noronha Lopes considerou o pedido tardio e criticou a gestão presente, indicando uma ação que chegou atrasada.

Este debate reflete tensões claras entre a posição do Benfica e o apoio do Famalicão à centralização, com um apelo claro a Pedro Proença e Reinaldo Teixeira para liderarem a resolução do impasse. O modelo de centralização deverá estar concluído até junho de 2026, conforme o memorando de entendimento de janeiro de 2021 entre a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

A discussão permanece aberta, com apelos à união e à busca de uma distribuição equitativa das receitas, que promova a competitividade sustentável do futebol português.

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