O confronto entre Famalicão e Chaves, em partida a contar para a jornada 16, traduz-se numa palavra: desconforto. Enquanto os flavienses procuram libertar-se da última posição da tabela (10 pontos) e regressar às vitórias - três jogos depois -, os homens da casa vão em busca de uma zona mais próxima dos objetivos (quinto lugar, como anunciado por João Pedro Sousa em conferência de imprensa de antevisão) e regressar às vitórias, cinco jogos depois.
Um desconforto revelador e que o técnico famalicense admitiu, com naturalidade, que faz parte do processo: 'Temos de ter um bocadinho de paciência em determinadas alturas da época, porque esta juventude traz-nos coisas positivas, mas noutros momentos temos de ter algum cuidado para não acontecer alguma desconfiança', revelou.
Moreno, por sua vez - apesar das seis ausências, seja por lesão ou 'por culpa' da CAN - pediu 'coragem', 'organização', 'mais qualidade com bola' e recusou 'vitórias morais'.
'[N.d.r: importa] transportar muita coisa de bem que fizemos na última jornada para o jogo e perceber que não estamos a precisar nem queremos vitórias morais, queremos pontos', afirmou o técnico do Chaves.
Com várias ausências de ambas as partes, o jogo pode muito bem mudar o rumo da temporada: nota para os artistas principais de Fama (Gustavo Sá) e Chaves (Rúben Ribeiro).