A competição na primeira liga portuguesa está no centro de um fervoroso debate sobre o que precisa mudar. O técnico do Estoril, Ian Cathro, trouxe um ponto controverso para a mesa: “Acho ridículo que valha o mesmo terminar em 7.º ou 8.º lugar.” Esta crítica à falta de reconhecimento das diferentes dinâmicas no campeonato reflete o seu desapontamento com o foco excessivo em poucas posições, que, segundo ele, é um empecilho ao desenvolvimento do futebol. Cathro, que vem de uma realidade diferente na Escócia, enfatizou que as bancadas estão frequentemente vazias e a qualidade dos jogos está a ser mal aproveitada.
Além das suas preocupações com o campeonato, Cathro expressou o desejo de construir uma relação mais próxima com os jogadores. “Quero ganhar com os jogadores, crescer com eles, têm coisas que se calhar o treinador ainda não viu,” afirmou, evidenciando uma abordagem colaborativa que reflete a necessidade de uma mudança positiva dentro das equipas. Para ele, a autenticidade é essencial: “Um treinador tem que ser autêntico. Não tenho medo de perder, mas quero muito ganhar.”