Clube tricolor enfrenta eleições antecipadas
Paulo Lopo apresentou a sua demissão do cargo de vice-presidente do Estrela da Amadora, mantendo-se apenas como líder da SAD dos tricolores. Com a saída do dirigente, outros dois elementos da direção e dois do Conselho Fiscal também abandonaram o clube, obrigando a Mesa da Assembleia Geral a marcar eleições antecipadas.
«Na sequência da Assembleia Geral Extraordinária que informou os sócios da perda de mandato dos atuais Órgãos Sociais e da necessária realização de eleições antecipadas, publicamos a convocatória para o ato eleitoral, que terá lugar no próximo dia 6 de julho no Estádio José Gomes», pode ler-se no comunicado assinado por Augusto Silva, presidente da Mesa da AG.
Direção interina até às eleições
Durante os próximos tempos, o clube continuará a ser dirigido, de forma interina, pelo presidente Ricardo Paiva, embora sem contar com os demissionários Ricardo Lopo, Miguel Dias e Pedro Aires, que deixaram a direção, e Rui Ramos e Luís Aguiar, do Conselho Fiscal.
Estas alterações na direção do clube não afetam em nada a planificação da época pois o futebol profissional dos tricolores é gerido pela SAD. Nesse sentido, o presidente Paulo Lopo continua no Brasil a tratar de reforços, depois de já ter assegurado o médio ofensivo Daniel Cabral, ex-Flamengo, para as próximas 4 épocas.
FC Porto: Pedido de «recato» na discussão sobre Sérgio Conceição
Entretanto, no FC Porto, os candidatos Luís Barradas e Heleno Roseira, que concorreram nas últimas eleições na lista encabeçada por Nuno Lobo, fizeram chegar a O JOGO uma carta aberta aos sócios do clube, considerando «insuportável a discussão na praça pública» sobre o processo do treinador Sérgio Conceição.
Os dois associados sustentam que «após os resultados eleitorais só pode haver um Porto» e esperam que André Villas-Boas e Sérgio Conceição «tomem uma decisão consensual em defesa de um valor máximo e superior a todos». Barradas e Roseira pedem «recato e decisões rápidas em defesa do futuro do nosso clube», compreendendo se a decisão de Conceição for a de não continuar no FC Porto, e afirmam que «no que concerne ao nosso Presidente André Villas-Boas não poderá haver nenhum condicionamento no processo de tomada de decisão».