Rui Borges pede cautela à sua equipa
O Vitória de Guimarães chega ao jogo com o Estoril Praia, da segunda jornada da Liga portuguesa, em grande fase, com cinco vitórias em cinco jogos oficiais esta temporada. No entanto, o treinador Rui Borges alerta que a sua equipa não pode cair na "confiança excessiva" e tem de se manter "tranquila nos comportamentos" para vencer um adversário que chega "magoado" e com um novo técnico no banco.
«Temos de ser iguais a nós próprios. Cada vez a exigência de ganhar e de não sofrer golos vai ser maior. Vai ser cada vez mais difícil marcarmos golos e mantermos a baliza a 'zeros'. Temos de nos manter tranquilos nos comportamentos. Queremos ganhar perante um adversário difícil, a querer dar outra imagem», disse Rui Borges na antevisão ao jogo.
Estoril Praia chega "magoado" e com novo treinador
O técnico do Vitória de Guimarães, sétimo classificado com três pontos, sabe que o Estoril Praia, último da tabela sem pontos, chega "magoado" após a goleada sofrida na primeira jornada (4-1 com o Santa Clara) e com a estreia do novo treinador, o escocês Ian Cathro, no banco. Por isso, Borges espera um adversário "difícil" e "a querer dar outra imagem".
«Estamos numa fase positiva. É normal que a equipa esteja numa fase de confiança, mas não pode ser confiança excessiva. Se isso acontecer, vamos 'pagar caro'. Temos de ter leitura com e sem bola. Temos sido uma equipa muito inteligente e queremos fazer um bom jogo frente a uma equipa de qualidade, respeitando-a ao máximo», vincou.
Rui Borges admite possíveis mudanças no onze inicial
Apesar do bom arranque de época, com cinco vitórias em cinco jogos oficiais, 11 golos marcados e nenhum sofrido, Rui Borges sabe que a exigência vai aumentar. «Cada vez a exigência de ganhar e de não sofrer golos vai ser maior. Vai ser cada vez mais difícil marcarmos golos e mantermos a baliza a 'zeros'», reconheceu.
Perante um calendário apertado, com cinco jogos até 1 de setembro, o treinador do Vitória admitiu que pode haver "uma ou outra mudança" no onze inicial, mas não é "apologista de mudar muito". «Tenho de olhar para muitas coisas, para a parte estratégica, para características individuais, minhas e do adversário. Hoje já fiz cinco equipas possíveis para o jogo com o Estoril Praia. Estou feliz por sentir os jogadores 'ligados'. Eles querem jogar, seja cinco ou 90 minutos», explicou.
Rui Borges reconhece que o facto de o Vitória ter "mais ritmo competitivo" nesta fase da época pode ser uma vantagem, mas admite que alguns jogadores podem "não estar tão frescos com o passar dos jogos".