Harouna Sy deixa o Estoril por falta de oportunidades

  1. Harouna Sy apenas jogou 11 minutos na última jornada da Liga
  2. Contrato de Harouna Sy chegou ao fim sem renovação
  3. Harouna Sy jogou em França, Bélgica e Grécia antes de chegar ao Estoril
  4. Estoril procurará opção para substituir Harouna Sy

Enquanto o Estoril não confirma as primeiras entradas no seu plantel – o guardião Kevin Chamorro deverá ser o primeiro reforço anunciado, podendo existir novidades relativamente a esse tema nos próximos dias – o emblema da Linha de Cascais continua a registar várias saídas, entre vendas, regressos após empréstimo, dispensas e atletas em final de contrato. Um deles, em função da inexistência de minutos, não surpreende.

Estreia tardia

Harouna Sy apenas teve a oportunidade de somar minutos na última jornada da Liga, numa compensação do treinador Vasco Seabra pelo seu trabalho e dedicação que o impressionaram…mas não a ponto de somar minutos até então. O francês chegou ao clube como reforço de verão, há pouco menos de um ano, mas não impressionou nem Álvaro Pacheco, nem Vasco Seabra e teve de esperar por…maio para se estrear.

Sy, de 28 anos, estreou-se na Liga frente ao Moreirense, disputando os últimos onze minutos da partida, mas não mudou o seu destino de saída que, em função da falta de oportunidades é um cenário que agrada a ambas as partes. O Estoril procurará uma opção para juntar a Tiago Araújo e Wagner Pina – se nenhum destes elementos for, até lá, transferido – e o próprio francês procurará um emblema no qual possa jogar com regularidade.

Contrato chegou ao fim

O facto de terminar contrato no final do mês facilita os intentos de ambas as partes, tendo A Bola apurado que Harouna Sy detinha uma opção de renovação por mais uma época caso cumprisse um determinado número de jogos, algo que, como se percebe, não aconteceu – disputou apenas um jogo oficial. Assim, o esquerdino está livre para definir o seu futuro e já tem ofertas para prosseguir carreira.

O lateral esquerdo tem mercado nos três países nos quais, além de Portugal, jogou enquanto profissional: em França, onde representou Poissy, Red Starr, Dunkerke e Amiens, na Bélgica, onde serviu o Roeselare por uma temporada, e na Grécia, onde havia cumprido a última experiência antes de se juntar ao Estoril, ao serviço do Volos. Será, muito provavelmente, num desses três países que o canhoto irá dar seguimento depois de deixar a Amoreira de forma praticamente incógnita.