Matheus, a aposta do Braga para o futuro

  1. 11 épocas consecutivas no Braga, feito raro para um estrangeiro
  2. Jogador mais titulado da história do clube
  3. Ambiciona conquistar objetivos pessoais, mas não revela detalhes
  4. Sente-se cada vez mais 'braguista' e 'bracarense'

Uma década no Braga


Orgulhoso do seu trajeto denso em Braga, o luso-brasileiro Matheus assume que os investimentos que tem feito sugerem um futuro em Portugal, mas não esconde as suas ambições de saltar para outro desafio, especialmente nas grandes ligas europeias.

Aos 32 anos, Matheus prepara-se para a sua 11ª época seguida no Braga, um feito raro, especialmente sendo estrangeiro. «Fico muito feliz por todo este tempo num clube, sei que é algo raro hoje em dia. Ainda mais sendo estrangeiro, levar assim tantos anos aqui. Sou já o jogador mais titulado do clube, e é isso que marca a passagem de um jogador. Felizmente, tenho conquistado e ajudado a conquistar. Estou a preparar-me para dedicar-me ao máximo à nova temporada, para que volte a ser satisfatória e com conquistas», afirmou.

Objetivos pessoais


Questionado sobre quais as conquistas que ambiciona, Matheus não quis revelar detalhes, mas deixou claro que tem metas a atingir. «Falo de conquistas pessoais, objetivos meus, sobre os quais não vou abrir o jogo. São metas a bater, pois o homem vive de sonhos. Se não os tiver em mente, o corpo não trabalha e não consigo acordar cedo devidamente motivado. Tenho de dar o melhor para os conquistar.»

Identificação com o Braga


Apesar de manter o sotaque mineiro, Matheus sente-se cada vez mais «braguista» e «bracarense». «O sotaque não sai. Sinto-me braguista, bracarense e guerreiro por estes anos numa cidade que me acolheu tão bem. Vejo todo o carinho sempre que passeio na rua. Fico feliz, porque é fruto do trabalho feito dentro do campo. Sinto-me guerreiro e fico orgulhoso por fazer parte desta família. São muitos anos em Portugal, tenho cá investimentos e negócios. É o país no qual quero ficar após parar.»

O sonho do título nacional


Quanto ao sonho do presidente do Braga de conquistar o título nacional, Matheus diz estar honrado pelos títulos que já conquistou, mas não sabe se esse objetivo será alcançado na próxima época, em cinco ou dez anos. «Como disse, o homem vive de sonhos. Sabemos que o presidente tem o sonho de ver este grande clube ser campeão nacional, e todos os que chegam para trabalhar no Braga têm de sentir esse sonho. Só de ver o crescimento do clube em diferentes áreas, ver a sua academia, torna gratificante estar no Braga neste ciclo. Espero que o clube conquiste esse sonho do presidente, mas não sei se será na próxima época, em cinco ou dez anos. Já estou honrado pelos títulos que alcancei.»

Ambição por novos desafios


Aos 32 anos, Matheus não esconde que pode estar perante o «último timing perfeito» para uma nova experiência. «Todos os jogadores carregam os seus sonhos. Se não tivermos essa ambição, nada nos move. Temos de andar, de buscar. Basta ver o Cristiano, aos 39 anos, a bater recorde atrás de recorde. Por que não o Matheus também ir pelos seus sonhos? Tenho uma grande família, uma responsabilidade cada vez maior, o tempo mudou com a pandemia e as guerras; a carreira de jogador é curta. Se surgir uma boa oportunidade para mim e para o Braga, não vou fechar portas.»

O guarda-redes reconhece que o interesse do Nottingham Forest na época passada «mexeu um pouco», por se tratar de «um salto muito grande» a nível desportivo e financeiro. «Jogaria na melhor liga do mundo, pisaria os melhores estádios e defrontaria os melhores. Mexeu. Quando é algo benéfico para ti e para a tua família, claro que vais pensar. Temos de aproveitar ao máximo uma carreira curta.»

Matheus garante que, caso não surja uma saída a curto prazo, está disponível para renovar contrato com o Braga e fechar a carreira no clube. «É um pensamento que tenho, futebol é um clique, tudo muito rápido. Se o presidente achar por bem que o Matheus fique mais uns anos, que renove, jogue e fique na estrutura, estou disponível. Mas tenho de consultar o lado familiar. O importante é que estou feliz cá, independentemente do que aconteça no mercado.»

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