Em entrevista, António Salvador, presidente do Braga, expressou a sua posição sobre a centralização dos direitos televisivos no futebol português, destacando a urgência desta medida. Salvador enfatizou a importância da centralização para a competitividade do campeonato, afirmando: Tem de entrar em vigor o mais rapidamente possível. É importantíssimo para a competitividade do campeonato. O presidente do Braga mostrou-se desapontado com a falta de avanços significativos nesse sentido nos últimos anos, criticando a demora no processo de centralização.
Desafios da Centralização dos Direitos Televisivos
Salvador alertou para as consequências de contratos renovados sem a implementação da centralização, destacando que a centralização dos direitos televisivos deve ser uma realidade até 2028. Ele ressaltou a necessidade de uma distribuição equitativa dos recursos, afirmando que Os critérios na Liga têm de ser mais apertados, não concebo que a meio do campeonato haja clubes que já mudaram três vezes de estádio, que numa Liga no sexto lugar no ranking e já esteve no quinto, haja clubes sem condições. O presidente do Braga defendeu que a centralização não é apenas para investir em infraestruturas, mas também para promover a competitividade e apoiar os clubes com menos recursos.
Investimentos no Futebol Português
Quanto à entrada de investidores no futebol, Salvador reconheceu a necessidade de os clubes se adaptarem à realidade atual, afirmando que O futebol de hoje não é o de há 20 anos ou 25 anos. Ele defendeu a abertura a investimentos e a fiscalização da idoneidade dos investidores, destacando a importância da regulamentação neste âmbito. Sobre uma possível parceria com a QSI, Salvador mencionou as restrições da UEFA em relação à propriedade de clubes, mas destacou o potencial benefício de ter a QSI como parceiro minoritário. Ele enfatizou o foco do Braga na valorização internacional da marca e nos ativos do clube, destacando o modelo centrado na academia e na exportação de jogadores.
Em suma, António Salvador reiterou a importância da centralização dos direitos televisivos e da abertura a investimentos no futebol português, defendendo medidas que promovam a competitividade e a sustentabilidade dos clubes.