O Boavista anunciou a saída do treinador italiano Cristiano Bacci após apenas metade da temporada 2024/25. Com apenas 12 pontos conquistados, o clube portuense encontra-se no último lugar da Primeira Liga, a seis pontos de distância do primeiro clube fora da zona de despromoção.

Para assumir o comando da equipa de forma interina, o Boavista nomeou o adjunto Gilberto Andrade, que vai orientar a equipa no encontro deste domingo frente ao Estoril Praia. A transição acontece numa altura em que o Boavista não conseguiu reforçar o plantel durante o mercado de inverno, apesar das dificuldades evidenciadas durante a primeira metade da temporada.

Mudanças de treinador marcam início da época

As mudanças de treinador começaram ainda antes do arranque do campeonato, com o Gil Vicente a despedir Tozé Marreco na pré-temporada e a optar por Bruno Pinheiro, com Carlos Cunha na transição. Seguiu-se a saída de Daniel Sousa do Sporting de Braga, após a primeira jornada, fazendo regressar Carlos Carvalhal.

«O Benfica foi o primeiro dos "grandes" a mudar de treinador, ao dispensar o alemão Roger Schmidt e reaposta em Bruno Lage, após a quarta jornada, seguindo-se a saída de Ruben Amorim do Sporting, após um pleno de vitórias nos 11 primeiros jogos, para suceder ao neerlandês Ten Hag no Manchester United», relembra o artigo.

Outros clubes também fizeram mudanças na liderança técnica

Além dos "grandes", outros clubes da Primeira Liga também promoveram mudanças na liderança técnica das suas equipas. O Vitória de Guimarães apostou em Daniel Sousa, mas só o "aguentaram" duas rondas, para logo entrar Luís Freire, técnico que, anteriormente, tinha sido dispensado pelo Rio Ave.

«A saída de Vítor Bruno do comando técnico do FC Porto fez um inédito pleno entre os "grandes", com o coordenador da formação José Tavares a assumir a liderança interina até à chegada do argentino Martín Anselmi», refere o texto.

Época marcada por muitas trocas de treinador

Nesta «dança» de treinadores, outros clubes também fizeram mudanças, como o Estrela da Amadora, que trocou Filipe Martins por José Faria, o Farense que «resgatou» Tozé Marreco após despedir José Mota e o Arouca que apostou em Vasco Seabra para o posto de Gonzalo García.

No Aves SAD, a mudança aconteceu após a 11.ª jornada, com Daniel Ramos a suceder a Vítor Campelos, seguindo-se a «chicotada» no Famalicão, que elegeu Hugo Oliveira para substituir Armando Evangelista, com Ricardo Silva a orientar a equipa na 13.ª jornada.