Na sequência da derrota do Boavista por 1-0 frente ao Braga, na segunda jornada da I Liga, o treinador Cristiano Bacci analisou o desempenho da sua equipa.
Bacci foi franco nas suas declarações, admitindo que «na primeira parte, faltou-nos coragem [para ter maior presença ofensiva]». No entanto, o técnico referiu que no segundo tempo, a equipa foi «mais pressionante», conseguindo «ter mais bola e explorar muito os flancos». O treinador explicou que os ajustes não se deveram apenas a questões táticas, mas também «mentais».
Ajustes na equipa
De facto, a equipa já tinha sofrido alterações no jogo com o Casa Pia, na jornada inaugural. O médio Miguel Reisinho jogou «pelo meio durante 35 minutos da segunda parte», enquanto o extremo Joel Silva ficou «no flanco [direito]». Para Bacci, o «melhor é o Reisinho jogar pelo corredor central», pois fica «mais fácil ter a bola e chegar em apoio ao avançado, porque tem qualidade no último passe e no remate». Já o Joel Silva «tem mais andamento e entreajuda com o lateral que estava perto dele [Pedro Gomes]».
Gestão do plantel jovem
Quanto à gestão de um plantel repleto de jovens, Bacci foi claro: «Não vou ver se eles têm 15, 18 ou 29 anos. Para mim, todos são jogadores do Boavista e eu tenho de fazer escolhas». O treinador mostrou-se «satisfeito» com o desempenho da equipa, mas admitiu que «têm de evoluir», pois «esta equipa tem muitos jovens da formação do Boavista, que têm trabalhado com grande esforço. Alguns, se calhar, estão em cima dos seus limites.»