No próximo sábado, a Casa do Benfica da Bairrada será palco de uma sessão de esclarecimento do partido Chega. Esta decisão levanta questões em torno dos estatutos do clube, uma vez que o Benfica expressou a sua preocupação, lembrando que “as Casas do Benfica ficam expressamente proibidas de se envolverem em atividades de cariz político-partidário e de proselitismo religioso.”
A Casa do Benfica, em comunicado, explicou que “esta iniciativa insere-se no espírito de abertura e serviço público”. Embora se promova o acolhimento de diversas forças políticas, a situação suscita críticas pela potencial violação dos regulamentos internos do clube.
Reação do Benfica e Justificações
Apesar da Casa do Benfica ter justificado a realização do evento como uma oportunidade de esclarecimento e abertura à comunidade, fontes do Benfica esclareceram que se trata de uma “decisão autónoma da Casa sem qualquer intervenção do clube.” Reforçaram ainda que, embora recebam todos os partidos na sua casa, foi solicitado que não realizem atividades de cariz político.
Esta situação não é única no desporto, onde muitas instituições se vêem desafiadas a equilibrar a inclusão e a política. Ao abordar este tema, Mariana Azevedo, jogadora recentemente contratada pelo FC Porto, partilhou a sua visão sobre os desafios e oportunidades no futebol feminino.
Desafios no Futebol Feminino
“Estou muito feliz. Sinto que estou no sítio certo para conquistar títulos e alcançar os meus objetivos individuais.”, afirmou Azevedo sobre a sua transferência. A jogadora, que passou três anos no Braga, destaca a importância de se encontrar em um projeto que valoriza o futebol feminino em Portugal, considerando-o um “projeto pioneiro”.
Com um histórico que inclui clubes como o Vilaverdense e Famalicão, Azevedo mostra-se confiante quanto ao impacto que pode ter no FC Porto. “Quero ser campeã e conseguir elevar este emblema aos mais altos patamares do futebol feminino”, diz ela, reconhecendo os desafios que virão pela frente.
