Rodrigo Magalhães, que foi diretor técnico da formação do Benfica durante 20 anos, concedeu uma entrevista emotiva onde discutiu a sua carreira e alguns jovens jogadores que passaram pelo clube. Durante a conversa, ele abordou pontos importantes sobre Vitinha e Geovany Quenda, desmistificando rumores e partilhando a complexidade das decisões no desenvolvimento dos talentos.
Vitinha e os Rumores Desmistificados
Magalhães comentou diretamente sobre Vitinha, desmentindo rumores de que “o Benfica não quis o Vitinha, que esteve uma semana no Seixal, mas que o Benfica não o quis porque era pequenino. O que é falso.” Ele esclareceu que “o Vitinha fazia parte do nosso CFT de Braga e a determinada altura os encarregados de educação entenderam que havia outro projeto, que respondia melhor às suas necessidades e ele foi para esse outro projeto.”
Diogo Costa e a Sua Exclusão
Em relação a Diogo Costa, outro jovem talento, Magalhães detalhou que “o Diogo Costa estava, em simultâneo com outros dois guarda-redes, que eram o Diogo Garrido e o João Virgínia, em equação para transitar para o Benfica Campus. Nesse período, logo a seguir à Páscoa, foi treinar um clube rival, ao FC Porto. Perante esta atitude, a direção do Benfica decidiu excluir o jogador do Centro de Formação e Treino.”
O Caso de Geovany Quenda
Sobre Geovany Quenda, Magalhães desabafou: “Em relação ao Quenda, acho que na altura a comunicação do Benfica não foi muito feliz e não esclareceu os benfiquistas. A história que circula não corresponde à verdade dos factos, porque o Benfica sempre teve um carinho especial pelo Quenda.” Ele contou que o clube havia providenciado transporte para ele e que houve um empenho por parte do departamento de psicologia para ajudá-lo. Contudo, revelou que “o Benfica na altura optou por não se pronunciar, mas isto coloca em causa o profissionalismo de várias pessoas, de vários departamentos e eu não posso permitir isso, porque essa versão é mentira.”
Rodrigo Magalhães finalizou o relato afirmando que a saída de Quenda ocorreu devido a uma proposta que “foi feita ao Quenda, e à família do Quenda, que o levou a optar por outro clube.” As palavras de Rodrigo Magalhães trazem à tona a complexidade das situações que cercam as transições de jovens jogadores no mundo do futebol e o impacto das decisões tomadas durante as suas formações.