Anatoliy Trubin, guarda-redes do Benfica, recordou com entusiasmo as suas primeiras interações com Ángel Di María, descrevendo a experiência como mágica. “Quando cheguei, era algo como um filme, um conto de fadas ou algo do género. Vi como ele jogou no Real Madrid, Manchester United, PSG e depois estávamos a partilhar um campo de treino e um balneário. Foi inacreditável. Percebo por que ele é tão bom e como tem uma carreira destas. Terminou uma parte da sua carreira e não consigo imaginar o quão bom ele era quando estava em topo de forma,”
destacou Trubin em entrevista à DAZN.
O guarda-redes de apenas 23 anos salientou ainda a importância de Di María no seu desenvolvimento, revelando que aproveitam momentos para treinar juntos: “Ele treina sozinho quando é necessário. No dia antes do jogo, se quiser praticar livres ou penáltis, para mim é fantástico, porque ele também é um jogador lendário com muitas qualidades. É um bom treino, uma boa oportunidade para aprender algo com um dos melhores.”
Essa interação tem sido crucial para Trubin, que deseja absorver conhecimento de jogadores experientes como Di María.
O Impacto de Nicolás Otamendi
Além disso, Trubin também elogiou outro dos seus colegas de equipa, Nicolás Otamendi, referindo-se ao seu espírito de liderança. “Não é preciso falar com ele, mas é possível vê-lo. Tenho a oportunidade de vê-lo fora de campo e como se comporta. É um verdadeiro líder e capitão. Um exemplo para muitos jogadores, sobretudo para os defesas. Conheci-o de outra perspetiva. Antes só o via como defesa central. Vejo-o mais como um capitão,”
afirmou o jovem guarda-redes.
A liderança de Otamendi tem sido uma referência para os mais jovens na equipa, com Trubin a reconhecer o valor de ter alguém com essa experiência ao seu lado. O comportamento e a ética de trabalho do argentino são vistos como lições valiosas para todos no clube.
Admiração por Manuel Neuer
Trubin reforçou a admiração que tem não apenas por Di María e Otamendi, mas também por Manuel Neuer, guarda-redes do Bayern Munique, que será o próximo adversário do Benfica. “Não é uma inspiração para mim, porque quando eu era criança, ele ainda não jogava ao mais alto nível. É um guarda-redes lendário, ganhou tudo e fez coisas loucas que só ele podia fazer. Não tenho um ídolo, mas na altura gostava muito de ver o Manchester United e na baliza estava o Edwin van der Sar. Gostava muito da forma como ele jogava,”
concluiu o guarda-redes, sublinhando o impacto que os ídolos do passado têm na sua carreira.
Esta perspectiva sobre ídolos e influências mostra a profunda reflexão de Trubin sobre o que significa ser um guarda-redes de topo e como isso se relaciona com o seu próprio desenvolvimento dentro da equipa do Benfica.
