O Benfica obteve uma vitória expressiva sobre o Auckland City, com um resultado final de 6-0, numa partida marcada por condições meteorológicas desafiantes. O treinador Bruno Lage fez uma análise crítica do encontro, destacando os obstáculos enfrentados pelos jogadores. “Foi o jogo mais longo da minha carreira. Fizemos o jogo possível com uma temperatura difícil. Criámos várias oportunidades na primeira parte e podíamos ter feito muito mais golos. Na segunda parte tivemos duas horas de intervalo, a equipa entrou com dinâmica, as substituições foram decorrendo. Temos que olhar para o jogo e perceber do que precisa e foi o que aconteceu. Chegamos a um resultado que foi muito bom,”
afirmou Lage, refletindo sobre a performance da sua equipa.
A interrupção imprevista na segunda parte do jogo, devido às condições de calor intenso, intensificou o desafio que os jogadores tiveram de enfrentar. O técnico do Benfica sublinhou que, apesar das dificuldades, a equipa conseguiu mostrar uma resiliência notável. “Quem entrou ajudou muito a equipa. O Samuel [Dahl] entrou ao intervalo, o Renato [Sanches] ajudou muito, criámos oportunidades e estamos satisfeitos,”
disse Lage, enfatizando a contribuição dos jogadores que foram substituídos durante a partida.
Estratégia e Execução
A estratégia inicial do Benfica, orientada por Bruno Lage, teve como objetivo pressionar o adversário desde o início. O capitão Ángel Di María destacou-se, convertendo um penalty pouco antes do intervalo. O treinador destacou que a equipa conseguiu aplicar a pressão desejada, mesmo sob temperaturas adversas. “Mais importante é verificar que quem entrou ajudou muito a equipa. O Renato entrou com um golo, veio com energia. O Dahl entrou ao intervalo, com energia. Começar o jogo ao meio dia foi realmente muito difícil,”
sublinhou Lage.
Após a interrupção, o Benfica mostrou um domínio claro no jogo, com a diferença de qualidade a tornarse evidente. Lage comentou sobre o desempenho da sua equipa, referindo a importância das substituições. “Toda a gente a lutar. Fizemos 6 alterações sempre no sentido de acrescentar. Falámos ontem que tínhamos que ser equipa durante 90 minutos. Fomos equipa ao longo do jogo e o resultado é muito bom para nós,”
concluiu o treinador.
Impacto na Moral da Equipa
A vitória robusta sobre o Auckland City não só garantiu a passagem à próxima fase como também elevou a moral da equipa. A performance demonstrada pelos jogadores, especialmente após a interrupção, realçou a capacidade de superação sob pressão. A confiança adquirida através deste resultado será crucial nos próximos desafios da competição.
Bruno Lage, ao encerrar a sua análise, reforçou a importância de manter a unidade e o comprometimento da equipa. “A vitória é um bálsamo para a pressão que enfrentamos, e energiza-nos para o que está por vir. O resultado final de 6-0 é uma recompensa pelo esforço coletivo e pela determinação demonstrada por todos,”
finalizou o treinador, expressando a sua satisfação com a exibição da equipa.