O Benfica, que se prepara para a sua estreia no Mundial de Clubes, agendada para esta segunda-feira contra os argentinos do Boca Juniors, enfrenta um cenário complicado. O técnico dos ‘encarnados’, Bruno Lage, estabeleceu desde já o objetivo claro para a equipa: “O primeiro objetivo é passar a fase de grupos”
. Esta afirmação, feita em entrevista à DAZN, reflete a forte determinação que a equipa traz, apesar de algumas dificuldades.
Neste torneio, que combina as temporadas de 2024/25 e 2025/26, a formação benfiquista não só não contratou novos jogadores, como também viu importantes baixas na sua equipa. As saídas de Zeki Amdouni e de Arthur Cabral, além das lesões de Bah, Manu Silva e Tomás Araújo, complicam ainda mais o cenário. A questão das ausências e as consequentes adaptações serão cruciais para definir a performance do Benfica nesse torneio.
Ambição de Prestígio
Além de lutar pela passagem à próxima fase, Bruno Lage enfatizou a importância de trazer prestígio ao clube, ao afirmar: “trazer um prestígio enorme para o clube”
. Este prestígio é ainda mais importante pelo apoio incondicional que a equipa espera receber dos adeptos. O ambiente na partida contra o Boca Juniors promete ser intenso, como destacou Orkun Kökçü: “Vai ser um jogo diferente, com um clube da América do Sul. O Boca Juniors tem muitos adeptos e o jogo terá uma grande atmosfera”
.
A seleção do ‘onze’ inicial para o jogo será um reflexo das escolhas de Lage, que não deverá ter muitas surpresas em relação à época passada. A inclusão do guarda-redes Trubin e dos defesas António Silva e Otamendi, junto com o meio-campo formado por Florentino, Aursnes e Kökçü, é uma indicação clara da sua linha de pensamento. A equipa procura, assim, manter a identidade que tanto caracterizou a época anterior.
Desafios pela Frente
O timing do torneio, que decorrerá em 12 estádios em 11 cidades dos Estados Unidos, irá também exigir uma resposta rápida da equipa, já que enfrentará adversários como o Bayern Munique, um clube que nunca venceu, além dos já mencionados Boca Juniors e Auckland City. Para Bruno Lage, as duas próximas partidas têm um protagonismo especial, especialmente a estreia contra o Boca Juniors, que é essencial para a definição do futuro dos ‘encarnados’ no torneio.
A FIFA designou o árbitro mexicano César Ramos para apitar este importante encontro. Ramos já é um árbitro conhecido a nível internacional, tendo já dirigido partidas em Mundiais de seleções e várias competições. Ele esteve na eliminação de Portugal no Mundial’2018, onde apitou a controvertida partida contra o Uruguai. A escolha de Ramos para o primeiro jogo do Benfica é uma adição simbólica, trazendo uma camada extra de pressão à disputa.
Prontos para a Luta
Com uma partida que promete imperar a tensão e a emoção, os ‘encarnados’ estão prontos para mostrar a sua luta e ambição neste Mundial de Clubes.
