Morato foi a solução encontrada por Roger Schmidt para melhorar os resultados e as exibições do Benfica. O defesa-central brasileiro emergiu como uma peça fundamental na recuperação da equipa no campeonato. No entanto, nos bastidores do clube, revela-se uma história interessante sobre a sua continuidade.
Durante o último verão, o Benfica esteve perto de transferir Morato. Clubes como o Fulham e o Nottingham Forest apresentaram ofertas milionárias pelo jogador, mas o treinador Roger Schmidt sempre bateu o pé para que ele ficasse. O técnico alemão falou pessoalmente com Morato, transmitindo-lhe confiança e prometendo-lhe que a sua oportunidade chegaria. O presidente Rui Costa também valorizou a aposta no jogador, preferindo a continuidade desportiva em detrimento de um negócio atrativo.
Quando soube que Morato tinha recebido uma oferta de salário mais alto de outro clube, Rui Costa prometeu recompensá-lo. No entanto, esse aumento ainda não aconteceu, mas Morato está tranquilo e confiante de que será recompensado nos próximos meses.
Enquanto Morato brilha nos bastidores, o mesmo não pode ser dito sobre a contratação de David Jurásek. O lateral esquerdo checo, que foi contratado por 14 milhões de euros para substituir Grimaldo, ainda não conseguiu justificar o investimento. A sua falta de rendimento tem gerado desconfiança no clube, especialmente entre os elementos da SAD e o presidente Rui Costa.
Jurásek teve algumas oportunidades de jogar, mas não conseguiu se firmar no time titular. Lesões e baixo rendimento defensivo e ofensivo têm prejudicado a sua adaptação ao estilo de jogo do treinador Schmidt. O jogador está sendo observado de perto e terá ainda um longo caminho a percorrer para ser considerado um reforço efetivo.
Com a ascensão de Morato e a desconfiança em relação a Jurásek, o Benfica enfrenta uma situação peculiar nos seus bastidores. Resta acompanhar como essas histórias se desenrolarão e se os dois jogadores conseguirão corresponder às expectativas.