A Liga Portuguesa de Futebol tem vindo a assistir a um aumento significativo nas sanções impostas a clubes, consequência de comportamentos inadequados tanto por parte dos adeptos como das gestões das equipas. Recentemente, o Benfica foi multado em 7.000 euros pelo Conselho de Disciplina da FPF. Esta penalização resulta, na sua maior parte, do mau comportamento dos seus adeptos durante a recepção ao AVS SAD, onde se verificou o uso de pirotecnia e a exibição de tarjas não regulamentares.
A maior parte da multa, totalizando 5.100 euros, está relacionada com o uso de flashlights, um pote de fumo e um petardo, conforme relatado pelo delegado do jogo. Além disso, o clube viu-se penalizado em 1.910 euros pela entrada de tarjas que excediam as dimensões permitidas, que continham mensagens como ‘Só dependemos de nós’ e ‘Rumo ao 39! DV 82’. O diretor-geral de futebol dos encarnados, Lourenço Pereira Coelho, também foi alvo de uma multa de 380 euros pela sua expulsão ao contestar os minutos de compensação atribuídos pelo árbitro. Este incidente resultou num processo disciplinar adicional à Benfica SAD, em resposta a eventos ocorridos numa partida anterior em Guimarães.
Sanções ao Boavista
Por outro lado, o Boavista também se viu envolvido em questões disciplinares, sendo multado em quase 3.000 euros, concretamente 2.805 euros. Esta sanção deve-se à não apresentação de um treinador principal na ficha de jogo durante o confronto com o Sporting. A expiração do prazo de 15 dias para a inscrição de um novo treinador, após a saída de Lito Vidigal, foi a causa desta penalização.
O novo treinador, Stuart Baxter, foi listado como delegado ao jogo, mas manteve-se em pé a dar instruções ao longo da partida, o que também resultou numa multa de 130 euros pela sua conduta. Estas situações vêm reforçar a necessidade de uma gestão mais rigorosa e de uma maior responsabilização dentro do futebol português, na tentativa de preservar a ética e a ordem nas competições.