O relatório elaborado pelo árbitro Fábio Veríssimo sobre o recente jogo entre o FC Porto e o Sp. Braga trouxe à luz algumas questões intrigantes. No documento, Veríssimo descreve como a televisão do balneário da equipa de arbitragem estava a transmitir imagens em loop, levantando questões sobre a ética na arbitragem. Ele escreveu: “Informo que, durante todo o intervalo, a televisão do balneário da equipa de arbitragem exibia apenas o golo anulado à equipa A (FC Porto), dos 31.37 min aos 32.08 min, de forma repetitiva (em loop)”. Esta situação gerou controvérsia e especulações sobre a integridade do ambiente no qual os árbitros estavam a operar.
Além disso, Veríssimo acrescentou que, ao final do jogo, a mesma televisão voltou a exibir o programa do Porto Canal antes de retornar ao mesmo lance do golo anulado, mais uma vez em loop. O árbitro foi ainda mais específico ao relatar que o comando da televisão não permitia desligar a mesma, e que “os botões da televisão não funcionavam, não permitindo desbloquear a mesma”. Essa falta de controle sobre o que estavam a ver durante o intervalo pode ter implicações significativas na forma como a arbitragem é percebida, especialmente em um jogo com tanta carga emocional e rivalidade.