Benfica conclui revisão estatutária em meio a controvérsias

  1. 91% dos votos na AG
  2. Rui Costa e os estatutos
  3. Controvérsia da arbitragem
  4. Benfica perde liderança para o Sporting

O recente processo de revisão dos estatutos do Sport Lisboa e Benfica culminou com Rui Costa, presidente do clube, a afirmar: “É um momento de orgulho para todos nós e para todos os benfiquistas. É o finalizar de forma oficial com a assinatura em notário da revisão dos estatutos, uma promessa eleitoral e que teve a maior participação na história do clube.” Este passo, além de ser um marco importante na gestão do clube, foi aprovado com 91% dos votos na Assembleia Geral, demonstrando uma forte concordância entre os sócios.

Rui Costa enfatizou a importância desta revisão, destacando: “Demorou o seu tempo, mas incluiu todo o Benfica.” O presidente não apenas manifestou satisfação pelo processo, como também sublinhou o seu impacto no futuro: “Temos de estar todos satisfeitos, são uns estatutos que preparam o Benfica para um futuro muito melhor. Não tenho a menor dúvida disso e essa foi a finalidade desta promessa eleitoral.” Com os estatutos agora formalizados, resta aguardar a aprovação das entidades competentes para que as alterações entrem em vigor.

Controvérsia com a Arbitragem

Contudo, o ambiente interno do clube não se limita apenas a alterações estatutárias. O Benfica encontra-se no centro de uma controvérsia após a participação da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) em um processo disciplinar. A situação é descrita pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que anunciou uma “instauração de um processo disciplinar” à SAD do Benfica. Em comunicado, os responsáveis pela FPF afirmaram que a participação foi apresentada a 17 de abril, e apesar de não terem divulgado detalhes específicos, o foco reside na posição da direção liderada por Rui Costa, tomada quatro dias antes.

Nesse contexto, a direção do clube manifestou “profunda preocupação em face dos episódios graves” ocorridos na 29.ª jornada da I Liga, que culminaram num empate com o Arouca, resultando na perda da liderança para o Sporting. Os encarnados referiram: “Nos Açores, um penálti claro contra o Sporting foi ignorado. Na Luz, um penálti inexistente foi marcado contra o Benfica. Exige-se competência e rigor nas jornadas que restam até ao final do campeonato.”

Impacto das Decisões de Arbitragem

Esta postura indica a seriedade com que o clube encara a questão da arbitragem, especialmente considerando o impacto que decisões erradas podem ter no desfecho do campeonato. O presidente Rui Costa reiterou que “a verdade desportiva da competição não pode ser desvirtuada por más decisões de arbitragem, sobretudo quando existe VAR cuja missão é evitar e corrigir erros grosseiros.”

À luz dessas declarações, a alteração dos estatutos aparece como parte de uma estratégia mais ampla do clube para se fortalecer e garantir um futuro sólido, mesmo ante as adversidades. José Pereira da Costa, o líder da Mesa da Assembleia Geral, complementou a visão de Rui Costa, afirmando: “Hoje foi o formalizar da vontade dos sócios do Benfica. Este processo começou com uma promessa eleitoral do nosso presidente e culminou com a maior votação de sempre na aprovação de uns estatutos em Portugal. É um momento de grande emoção.”

O Caminho a Percorrer

Com a perspectiva de um futuro mais claro, é importante que o Benfica mantenha um foco unido para enfrentar esses desafios. As decisões internas, juntamente com as dificuldades externas, moldarão o caminho que o clube irá percorrer. O compromisso da direção e a participação ativa dos sócios serão fundamentais para garantir que o Benfica continue a ser uma referência no futebol nacional.

Em suma, a revisão dos estatutos e a gestão das controvérsias atuais são partes essenciais da trajetória do clube, exigindo que todos os envolvidos coloquem o Benfica em primeiro lugar. O futuro do clube dependerá da sua capacidade de se adaptar e responder aos desafios que surgem no caminho.