Benfica traça plano para atingir 500 milhões de euros de receita

  1. Benfica quer atingir 500 milhões de euros de receita em cinco anos.
  2. Estratégia passa por reduzir a dependência da venda de jogadores.
  3. Nuno Catarino abriu a porta a renovações de Otamendi e Di María.
  4. Benfica aposta na formação e retenção de talentos.

O Benfica, sob a liderança de Rui Costa, delineou um plano ambicioso para solidificar a sua saúde financeira e competitividade desportiva. Nuno Catarino, CFO da SAD do Benfica, detalhou a estratégia em entrevista, onde a aposta na formação e a retenção de talentos emergem como pilares fundamentais. O grande objetivo é claro: alcançar os 500 milhões de euros de receita em cinco anos. Esta visão passa por reduzir a dependência da venda de jogadores, equilibrando as finanças do clube e permitindo reinvestimentos estratégicos no plantel. Catarino não descarta a possibilidade de quebrar recordes de investimento, admitindo que não é inevitável que, um dia, Orkun Kokçu, que custou 25 milhões de euros, deixe de ser o reforço mais caro da história do clube.

Formação e Retenção de Talentos: Pilares da Estratégia

A formação assume um papel central nesta estratégia. O clube procura, nas palavras de Nuno Catarino, “sempre nas compras, buscar perfis diferenciados versus os que já temos e continuar a reter mais o talento que desenvolvemos, e muito é da formação. Isso tem de ser parte da solução. Quem antes ficava dois anos, passava a ficar três ou quatro anos”. Esta aposta visa garantir um futuro sustentável e competitivo para o Benfica. A retenção de talentos é igualmente crucial. O clube pretende manter os seus jogadores promissores por mais tempo, maximizando o seu potencial e valor antes de considerar qualquer transferência. Esta abordagem estratégica permite ao Benfica fortalecer o seu plantel e aumentar as suas hipóteses de sucesso desportivo.

Renovações e Investimentos Estratégicos

O futuro de jogadores influentes como Nicolás Otamendi e Ángel di María também foi abordado, com Catarino a abrir “a ‘porta’ às renovações” de ambos. Recorde-se que, como frisou, “Já no ano passado renovaram contrato connosco. Nem vou falar da qualidade dos dois, porque nem vale a pena falar. É claro que podem renovar novamente”. A continuidade destes jogadores experientes é vista como um trunfo para a equipa. Por fim, Nuno Catarino abordou a capacidade financeira do clube para garantir a contratação de jogadores emprestados como Zeki Amdouni ou Samuel Dahl: “Quando nós andamos com um destes negócios, temos sempre de pensar que não faz sentido ter uma opção de compra se acharmos que não temos capacidade para exercê-la. É um formato aplicado também com Dahl e que no passado deu resultado”, completou, sublinhando a prudência financeira do clube nas suas operações.

Tribunal rejeita impugnação do Boavista ao PER da SAD

  1. Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia rejeitou impugnação do Boavista ao PER da SAD.
  2. Recurso do Boavista considerado "manifestamente extemporâneo" pelo tribunal.
  3. Lista provisória de credores inclui 239 entidades e cerca de 166 milhões de euros em dívidas.
  4. Boavista detém 10% do capital social da SAD e questiona a viabilidade do plano.

Tiago Pinto: 'Svilar era o melhor que já tinham visto'

  1. Tiago Pinto elogia Mile Svilar, guarda-redes que representou o Benfica e agora joga na Roma.
  2. Pinto destaca a pressão mediática no Benfica e na Roma como um fator que dificulta o planeamento estratégico.
  3. Svilar foi apelidado de 'Golden Boy' por Tiago Pinto no Benfica.
  4. Tiago Pinto encontra no Bournemouth a capacidade de planear a longo prazo.

Dérbi Benfica-Sporting: Encerramento de estabelecimentos gera preocupações económicas

  1. Encerramento de cerca de 60 estabelecimentos no Marquês de Pombal e Parque Eduardo VII a partir das 17h00 de sábado.
  2. Jogo entre Benfica e Sporting tem início às 18h00 no Estádio da Luz.
  3. AHRESP: “Embora compreendamos a necessidade de garantir a ordem pública, não podemos deixar de assinalar o impacto económico que esta medida acarreta".
  4. Pedro Mendes Leal: a restrição “afeta toda a atividade económica na avenida".