O triunfo do Benfica no dérbi foi uma vitória importante, conquistada com base na vontade, no querer e na crença dos jogadores. A principal razão para a melhoria do Benfica foi o regresso ao sistema habitual de jogo, o 4-2-3-1. Isso resultou em uma equipa mais coesa, com uma melhor reação à perda de bola e os jogadores mais próximos uns dos outros. Além disso, a intensidade e a competitividade foram evidentes durante todo o jogo.
No entanto, nem tudo foram acertos para o Benfica. Na segunda parte, o treinador Roger Schmidt falhou na leitura do jogo. Após a expulsão de um jogador do Sporting, o jogo pedia a entrada de Guedes ou Tiago Gouveia, mas o treinador optou por deixar Di Maria e João Mário em campo por muito tempo. Somente após as substituições, o Benfica passou a apostar mais nos cruzamentos e teve sucesso.
Por outro lado, o Sporting mostrou grande personalidade, qualidade de jogo e maturidade. Mesmo reduzido a dez jogadores, a equipa não apresentou uma inferioridade numérica em campo e se manteve sólida até o final do jogo. No entanto, um detalhe por falta de concentração resultou na derrota.
Apesar da vitória no dérbi, a equipa do Benfica ainda tem lacunas evidentes que precisam ser corrigidas. É certo que essa vitória pode impulsionar o Benfica para outros níveis, mas é importante que a equipa continue trabalhando para aprimorar seu desempenho e corrigir essas falhas.