As Marias do Benfica: Ícones Incontestáveis do Voleibol Feminino Português

  1. As Marias do Benfica dominaram o voleibol feminino português nas décadas de 60 e 70
  2. O Benfica conquistou 9 títulos nacionais consecutivos entre 1966 e 1975
  3. As Marias foram a primeira equipa portuguesa a atingir os quartos de final da Taça dos Campeões Europeus

Uma Equipa de Lendas


O voleibol feminino em Portugal celebra em 2025 os seus 65 anos de história, uma história que não pode ser contada sem as personagens principais: as lendárias «Marias do Benfica». Esta equipa dominante nas décadas de 60 e 70 deixou uma marca indelével no desporto nacional, conquistando inúmeros títulos e alcançando feitos históricos a nível internacional.

A equipa feminina de voleibol do Benfica começou a dar os primeiros passos em 1951, mas foi nas décadas seguintes que atingiu o seu auge, com uma geração de ouro conhecida precisamente como «As Marias do Benfica». O nome não surgiu por acaso - todas as jogadoras da equipa na época partilhavam o mesmo nome, o mais típico português: Maria. Este facto não passou despercebido à imprensa da época, que as batizou com um nome que se tornaria icónico e que marcaria um dos períodos mais gloriosos do voleibol feminino português.

A Paixão pelo Voleibol


Além do nome em comum, as Marias partilhavam também a paixão pelo voleibol, que lhes vinha «desde os tempos do liceu» e que as unia para além do jogo. Uma delas, Maria Margarida, recorda como foi aliciada pelo treinador do Benfica após um jogo de homenagem ao seu antigo técnico na Académica de Coimbra. «A equipa do Benfica atraía-me porque eu pretendia seguir a formação no INEF e tinha várias companheiras da equipa do Benfica que já estavam a tirar o curso ou a acabar. Vim para o Benfica e encontrei uma equipa fantástica - o espírito de grupo, a amizade, o sentido de responsabilidade, a dedicação, o prazer que tínhamos de ir para os dois treinos semanais», relembra.

Um Período de Domínio Avassalador


Essa dedicação ficou bem patente nos feitos alcançados pelas «Marias do Benfica», que elevaram o nome do clube e do voleibol português além-fronteiras. O primeiro título nacional conquistado na época 1966/67 foi um marco histórico, como reconhece a capitã Maria Madalena Canha: «Foi uma grande alegria trazer o primeiro campeonato para uma equipa lisboeta».

Esse triunfo foi apenas o início de uma época de domínio avassalador: seguiram-se nove títulos consecutivos no campeonato nacional, entre 1966 e 1975, além da conquista das duas primeiras edições da Taça de Portugal, em 1972/73 e 1973/74. A nível internacional, as Marias também deixaram a sua marca, sendo a primeira equipa portuguesa a ir à Europa e a atingir os quartos de final da Taça dos Campeões Europeus por duas vezes. «Soube muito bem, quando fomos a Viena de Áustria, termos passado aos quartos de final num Campeonato Europeu, especialmente quando conseguimos evitar as potências do outro lado da Cortina de Ferro, que nos costumavam calhar sempre. Passar à fase seguinte por mérito próprio deu-nos um enorme gozo e satisfação», recorda Maria José.

Desafios e Legado


Mais do que os títulos e troféus, o legado das Marias do Benfica estabeleceu-se como um «percurso gratificante», de «sucesso» e que lhes proporcionou «muitas alegrias» e amizades que perduram até hoje. No entanto, ser mulher no desporto nos anos 60 e 70, em pleno Estado Novo, não era tarefa fácil. A sociedade não via com bons olhos a presença feminina no desporto e, muitas vezes, havia resistência por parte das próprias famílias. «A minha mãe nunca achou muita piada… mas eu sempre gostei de atividade física e do voleibol», confessa Maria Teresa. Além disso, as jogadoras tinham de lidar com a «conjugação de horários das escolas, mais tarde dos empregos, com os treinos duas vezes por semanas e jogos ao domingo», a «falta de apoio financeiro» e a necessidade de falsificar atestados médicos para poderem viajar e competir.

Preservar a História


Apesar de todas as dificuldades, as Marias do Benfica continuam a reunir-se regularmente, mantendo viva a história da sua equipa. Há três anos que se juntam todas as terças-feiras para escrever um livro que irá eternizar o seu legado, tornando-se a primeira equipa de uma modalidade a fazê-lo. «A ideia [do livro] surgiu porque filhos e netos perguntavam [sobre a nossa história] e começamos a perceber que não existia uma linha, quer na Federação Portuguesa de Voleibol, quer na Associação Regional de Lisboa e quer no próprio Benfica», explica Madalena Canha. Com o lançamento do livro iminente, as encarnadas asseguram que a história das Marias não será esquecida: «O nosso período fica agora bem identificado e fica na história do voleibol e do clube. Um percurso ímpar que dignificou a prática desportiva feminina.»

Sporting procura inverter eliminatória diante do Borussia Dortmund

  1. Objetivo de Rui Borges: «Terminar este percurso com uma vitória e aliado a isso uma gestão física dos jogadores com maior carga nas últimas partidas»
  2. Sporting recorre a 7 jovens da equipa B para colmatar ausências por lesão
  3. Rui Borges aposta no regresso ao sistema tático 3-4-3 que tanto sucesso deu a Rúben Amorim
  4. Harder assume o lugar de Gyokeres no ataque, tendo Biel e Maxi Araújo como apoio

Membros de Grupos Organizados de Adeptos respondem por 64% das interdições em recintos desportivos

  1. 464 interdições aplicadas em 2022
  2. 308 interdições aplicadas a membros de Grupos Organizados de Adeptos
  3. Adepto de 23 anos condenado a 12 meses de interdição e €1000 de coima por pirotecnia
  4. Adepto de 49 anos condenado a 12 meses de interdição e €1000 de coima por insultos e ameaças ao árbitro
  5. Adepto de 52 anos condenado a 18 meses de interdição e €1000 de coima por insultos racistas
  6. Adepto de 24 anos condenado a 8 meses de interdição e €1000 de coima por invasão da área de jogo

Benfica cumpre missão de apuramento nos 'oitavos' da Liga dos Campeões

  1. O Benfica começou bem e chegou à vantagem com um golo de Kerem Akturkoglu aos 22 minutos
  2. O AS Monaco deu a volta ao marcador ainda na primeira parte, com tentos de Takumi Minamino (32') e Ben Seghir (51')
  3. Vangelis Pavlidis empatou de grande penalidade aos 76 minutos, mas George Ilenikhena voltou a colocar o Monaco na frente aos 81'
  4. Orkun Kokçu marcou o golo decisivo aos 84 minutos para selar o apuramento do Benfica

Programa televisivo recheado de eventos desportivos nacionais e internacionais

  1. Taça de Portugal de voleibol: Benfica vs AA Espinho, 18h00
  2. Taça de Portugal de hóquei em patins feminino: Benfica vs Gulpilhares, 20h00
  3. Taça da Liga Placard de futsal: Caxinas vs Leões de Porto Salvo, 11h00; SC Braga vs Quinta dos Lombos, 14h00; Sporting vs Fundão, 17h30; Torreense vs Benfica, 20h30
  4. Liga dos Campeões: Real Madrid vs Manchester City, 20h00; PSG vs Brest, 20h00

Benfica carimbado nos oitavos da Champions

  1. Benfica carimbou passagem para os oitavos de final da Liga dos Campeões
  2. Jogo emocionante no Estádio da Luz com vitória por 3-2 sobre o AS Monaco
  3. Kerem Akturkoglu marcou o primeiro golo, mas Monaco deu a volta ao marcador
  4. Orkun Kokçu apontou o golo decisivo aos 84 minutos

Jota torce pelo Benfica na Liga dos Campeões após eliminação do Celtic

  1. Jota declarou-se «muito feliz» pela passagem do Benfica aos oitavos de final da Liga dos Campeões
  2. O Celtic empatou 1-1 com o Bayern Munique em casa e na Alnianz Arena, sendo eliminado
  3. O Benfica eliminou o Mónaco e garantiu a sua presença nos oitavos de final
  4. Jota elogiou o trabalho do treinador Brendan Rodgers no Celtic

A morte de Pinto da Costa e o silêncio dos rivais

  1. A morte de Pinto da Costa, presidente do FC Porto durante 42 anos, foi um dos acontecimentos mais marcantes do desporto português nas últimas semanas
  2. O Benfica e o Sporting não apresentaram quaisquer condolências públicas pela partida de Pinto da Costa
  3. Pinto da Costa liderou o FC Porto numa «frente de batalha» contra os rivais do Sul, cultivando uma clivagem desportiva e extra-desportiva
  4. O silêncio dos rivais do FC Porto foi interpretado pelos dragões como uma demonstração de «incapacidade de cultivar princípios elementares de relacionamento institucional, razoabilidade e bom senso»