Simões reconhece que Rui Costa enfrenta um grande desafio como presidente do Benfica, afirmando que 'há matérias e setores que vão muito além de se perceber de futebol e que são necessárias ao ter que liderar um grande clube, que, no caso do Benfica, pode dizer-se que é uma grande empresa. O Rui Costa vai terá muito de aprender'. Apesar disso, Simões acredita que, com tempo e dedicação, o antigo jogador pode ter sucesso nesta nova função.
Em relação à equipa técnica, Simões elogiou o treinador Roger Schmidt, descrevendo-o como 'um homem de bom senso' e destacando a sua capacidade de comunicação. No entanto, o antigo jogador salientou que Schmidt ainda não encontrou a melhor combinação no meio-campo, apontando Aursnes como um jogador com potencial para ter mais influência nessa área.
Ao analisar a situação do Benfica, Simões fez uma analogia interessante: 'O Benfica é Portugal, porque é euforia ou catástrofe. Não há nada no meio. É um clube com uma raiz popular e torna-se exatamente como Portugal'. No entanto, o antigo extremo não deixou de mencionar o rival Sporting, destacando um 'erro histórico' cometido pelos leões. 'O grande erro do Sporting, que é um erro histórico, foi ter tentado ser maior do que o Benfica em vez de tentar ser o melhor. Futebolisticamente, vejo essa estabilidade no Sporting, com uma equipa bem organizada. Não há traumas. É muito mais candidato do que na época passada', afirmou Simões.
Na opinião de António Simões, o Benfica está a passar por um momento de transição, mas com as pessoas certas no comando e tempo para aprender e evoluir, o clube encarnado poderá alcançar o sucesso desejado.