Ángel Di María, agora ídolo no seu país após a conquista do Mundial'2022 e da segunda Copa América da sua carreira, assumiu que o passado nem sempre foi fácil devido à pressão de vestir a camisola da seleção argentina e do peso das críticas.
Em entrevista ao Infobae, o jogador revelou: "Na Argentina somos assim. Se ganhas és o melhor, se perdes és o pior. Por isso digo que retirei-me no momento certo, no momento em que ninguém podia dizer nada. E se continuava e depois havia um jogo qualquer em que perdíamos ou o Mundial que não corria bem e saía nessa altura? E ter de ouvir outra vez que isto, que aquilo, porque sim, porque não... Por isso já está, foi perfeito."
Di María admitiu que, por causa dessa pressão, "continua a tomar comprimidos". Apesar de afirmar que "pode baixar" e que está "muito melhor", o jogador reconheceu que este é "algo também aditivo" e que "acontecia muito ao Bilardo, muita gente o dizia".
"São coisas que ficam, que te marcam", concluiu o médio, que se retirou da seleção argentina no momento certo, evitando assim ter de lidar com mais críticas.