O Benfica perdeu os dois primeiros jogos na fase de grupos da Liga dos Campeões e vai defrontar esta terça-feira a Real Sociedad com a obrigação de vencer, sob o risco de ficar desde já afastado da luta pela qualificação para a fase a eliminar. Roger Schmidt tem de preparar a equipa não só em termos físicos e tácticos, mas também no aspeto mental para que os jogadores não acusem a pressão inerente ao jogo.
«Esse é o trabalho chave de qualquer treinador. Taticamente precisamos de encontrar a melhor abordagem para o jogo e depois temos de ver a melhor mentalidade para implementar e saber gerir as diferentes situações que possam surgir. A minha tarefa principal é essa. Não é amanhã que isso vai começar, falamos disto desde a época passada, é preciso olhar para trás e usar a experiência que temos em mais de um ano, recordar como gerimos estas situações e qual a melhor forma de estarmos no nosso melhor. Os jogadores vão estar prontos», garantiu.
Depois da paragem de duas semanas para os jogos das seleções, o Benfica foi aos Açores defrontar o modesto Lusitânia para a Taça de Portugal, enquanto a Real Sociedad teve um jogo bem mais competitivo, na liga espanhola, frete ao Maiorca (1-0), mas Schmidt esse pormenor não vai fazer grande interferência no jogo desta terça-feira.
«Não penso assim. Às vezes é mais fácil quando se tem sempre a mesma equipa em campo, quando os jogadores estão sempre aptos, mas não é normal ser sempre assim. Faz parte ter de gerir situações difíceis. Temos um plantel excelente, os jogadores estão em boa forma e já vencemos muitos jogos. Tivemos muito azar no primeiro jogo da Champions e contra o Inter a segunda parte não foi a melhor. Mas perder em Itália não é necessariamente um problema. Já fizemos jogos muito bons, tal como fizemos na temporada passada. Estamos habituados a isto e a força da equipa passa por olhar para a frente e para os próximos 90 minutos», comentou ainda.