Sete adeptos do Sporting foram formalmente acusados pelo Ministério Público de tentativa de homicídio qualificado contra cinco apoiantes do FC Porto, em um incidente grave ocorrido no dia 10 de junho, após um clássico de hóquei em patins entre as duas equipas na cidade de Lisboa.
As vítimas encontravam-se num carro que foi atacado quando pararam em um semáforo no Lumiar. Durante o ataque, o veículo onde seguiam os adeptos do FC Porto foi incendiado. A acusação relata que os arguidos não apenas tentaram causar a morte dos ocupantes do carro, mas também exerceram violência física, desferindo pancadas e apedrejando as vítimas e o veículo.
Tentativa de Homicídio e Outros Crimes
Além da tentativa de homicídio, os sete indivíduos também responderão a outros crimes, incluindo dez ofensas à integridade física qualificadas, um crime de incêndio, cinco crimes de roubo (sendo um consumado e quatro na forma tentada) e três crimes de dano qualificado. Esta ação foi organizada e executada em grupo, com o intuito deliberado de causar danos e assédio aos adeptos do FC Porto.
Os efeitos nefastos da violência entre adeptos não passaram despercebidos, levando o FC Porto a repudiar as ações, sublinhando que, por mero acaso, o ataque não terminou com vítimas mortais. Por outro lado, o Sporting manifestou a sua disponibilidade para colaborar com as autoridades na identificação dos responsáveis.
Consequências e Segurança no Desporto
A situação atual é tensa, pois cinco dos sete arguidos encontram-se em prisão preventiva, enquanto os outros dois estão sob prisão domiciliária. Este incidente levanta questões preocupantes sobre a segurança e a convivência entre adeptos no desporto em Portugal.
As autoridades desportivas e os clubes precisam urgentemente considerar medidas mais eficazes para prevenir este tipo de violência e garantir um ambiente seguro para todos os adeptos, independentemente das suas preferências clubísticas.