O Benfica mostrou-se muito ativo no último mercado de transferências, reforçando o seu plantel com quatro novos jogadores. Bruno Lage viu o seu balneário ficar mais preenchido com as chegadas de Andrea Belotti, Bruma, Manu Silva e Dahl.
Estas contratações visam dotar a equipa encarnada de mais opções para enfrentar os desafios que se avizinham. O Benfica está na luta pelo título de campeão nacional, continua em prova na Liga dos Campeões e tem ainda esperanças de vencer a Taça de Portugal e o Mundial de Clubes, depois de já ter conquistado a Taça da Liga.
Questões sobre sustentabilidade financeira
No entanto, a quantidade de reforços contratados levanta algumas questões sobre a sustentabilidade financeira destes investimentos. Carlos Barbosa da Cruz, antigo dirigente do Sporting, questionou se o Benfica tem «dinheiro para tudo» ou se «quem vier que apague a luz». O responsável pelo Grupo Strom considera que o Benfica «já tinha a equipa mais cara do futebol português e ainda mais cara ficou» com estas novas contratações.
Barbosa da Cruz lembra também que «longe vão os tempos em que o Benfica anunciava em grandes parangonas que no Seixal estava o talento que os outros procuravam», sugerindo que a aposta nos jovens da formação parece ter sido relegada para segundo plano face a estes investimentos no mercado.
Dificuldades na gestão do plantel
O antigo dirigente sportinguista prevê mesmo que Bruno Lage possa ter dificuldades em gerir um balneário tão preenchido, com «embaraço na escolha» face a «tanta quantidade de postulantes». Outros, como o portista Miguel Sousa Tavares, chegaram mesmo a comparar o Benfica ao Manchester City, devido à sua capacidade de investimento no mercado.