O Benfica tem apostado recentemente na reabilitação de jogadores com passado de destaque, mas que enfrentam atualmente dificuldades em suas carreiras. Este é um movimento estratégico do clube para reforçar o plantel, com a esperança de recuperar o brilho perdido por alguns atletas promissores.
«Um exemplo é a contratação de Andrea Belotti, avançado italiano que já foi um dos melhores do seu futebol, mas que entrou em crise de golos há alguns anos», refere o especialista em futebol português.
Aposta em jogadores em crise
Belotti chega a Lisboa numa fase descendente da sua carreira, com a responsabilidade de ajudar a colmatar as lacunas evidenciadas por opções muito dispendiosas que integram o atual plantel, como Arthur Cabral, jogador cuja saída parece complicada devido ao alto investimento realizado.
«Além de Belotti, o Benfica contratou também Bruma, um extremo com bons números no SC Braga, mas igualmente conhecido por uma carreira ziguezagueante, sem nunca confirmar verdadeiramente a sua promessa», acrescenta o comentador.
Dúvidas sobre o valor dos reforços
Outras contratações recentes, como Prestianni e Rollheiser, também geram dúvidas sobre o seu real valor e potencial. «Prestianni, por exemplo, foi apresentado como uma aposta segura para o futuro, mas atua atualmente na equipa B do Benfica», nota a análise.
Antes destes, o clube já havia dispensado Neres, um atleta brasileiro que chegou a ser considerado incompatível com a ideia de jogo do Benfica, apesar de ter tido bom desempenho na Serie A italiana.