Com duas derrotas nas últimas duas jornadas (Sporting e Sp. Braga), o Benfica fechou a primeira volta com 38 pontos. Trata-se do segundo pior registo pontual dos encarnados na última década, apenas atrás dos 34 pontos de 2020/21 com Jorge Jesus e a par da pontuação de 2018/19, quando Bruno Lage assumiu o comando técnico da equipa na reta no início de janeiro após o despedimento de Rui Vitória. No entanto, a tendência atual, ao contrário da dessa temporada, é de quebra.
Os encarnados até chegaram à 15.ª jornada com a atual pontuação e, em caso de triunfos no dérbi e na receção aos arsenalistas, até fechariam a primeira metade do campeonato com a segunda melhor pontuação dos últimos dez anos, apenas atrás da marca de 2019/20 (48), também com Lage, que até nem terminaria essa temporada, e em igualdade com a época do último título, em 2023/24 com Roger Schmidt.
Duas leituras possíveis
Há, por isso, duas formas simplistas de olhar para a situação atual do Benfica. Por um lado, que o registo pontual está francamente abaixo do que é habitual; ou que, apesar disso, as águias já foram campeãs depois de dobrarem a época com a mesma pontuação e também perderam a Liga depois dos 48 pontos de 2019/20.
Posição relativa aos rivais
Factualmente, os desaires a fechar 2024 e a abrir 2025 deixaram o Benfica mais longe do rivais: o Sporting está nesta altura 3 pontos e o FC Porto, se vencer o jogo em atraso que tem, cava uma vantagem de 5 pontos para a equipa de Bruno Lage.