Tensão no Benfica: Orçamento rejeitado e polémica na direção

  1. Orçamento 2025/26 chumbado
  2. Rui Costa reafirma legitimidade
  3. João Gabriel critica atual direção
  4. Eleições aproximam-se em Outubro

O clima de tensão no Sport Lisboa e Benfica foi amplamente exposto durante a recente Assembleia-Geral, onde o orçamento para a temporada 2025/26 foi chumbado por uma expressiva maioria. Este episódio culminou numa série de reações e comentários que sublinham a falta de concordância entre a direção e os sócios. Rui Costa, o atual presidente, expressou a sua posição com firmeza, afirmando: “Fui eleito, sou presidente do Benfica e tenho consciência do lugar que ocupo. Tenho total legitimidade para cumprir o mandato até 25 de outubro”. A decisão dos adeptos em rejeitar o orçamento levanta questões sobre a confiança na gestão atual do clube e a legitimidade da liderança de Rui Costa.

No entanto, dentro deste contexto conturbado, João Gabriel, antigo diretor de comunicação do Benfica, inseriu-se no debate ao defender o ex-presidente Luís Filipe Vieira, desafiando a atual direção. Gabriel criticou a ideia de expulsão de Vieira e questionou as motivações por detrás da postura da liderança atual: “Que haja sócios sem memória até posso entender; que a Direção do Benfica – nomeadamente esta – padeça de amnésia é mais difícil de aceitar”.

Tensões no seio do clube

Gabriel argumentou que, apesar dos erros cometidos por Vieira, este foi fundamental para a história recente do clube. “Luís Filipe Vieira cometeu muitos erros, sem dúvida. O principal foi querer baixar a dívida do clube no ano em que devia ter investido para ganhar o penta. Mas, sem ele, nenhum dos mil sócios que foram à Assembleia Geral teria estado naquele pavilhão”. Essas palavras ecoam um sentimento de nostalgia por um período em que muitos acreditavam que Vieira tinha direcionado o clube para um futuro mais promissor.

Rui Costa, por sua vez, reconheceu as dificuldades da temporada ao afirmar: “Reconheço sem hesitação e sem desculpas que não alcançámos aquilo que queríamos e ficámos aquém do que o Benfica ambiciona”. Esta declaração demonstra que ele está ciente do descontentamento dos adeptos, sendo que a data para as eleições foi já anunciada.

Perspectivas futuras

Vários interessados já se registaram para as eleições, como João Noronha Lopes e Cristóvão Carvalho, que criticaram abertamente a direção atual. A tensão entre os apoiantes de Vieira e os que defendem a atual liderança é palpável e está a moldar o futuro do clube. Gabriel também se manifestou sobre a possibilidade de Vieira concorrer novamente, dizendo: “Não sei se Vieira se irá ou não candidatar à presidência do Clube — preferia que não o fizesse —, mas é livre de o fazer”.

Essas afirmações revelam um cenário em que o passado e o presente colidem, com os adeptos divididos sobre a direção que o clube deve tomar. Enquanto isso, o descontentamento em relação à gestão atual parece estar a aumentar, como demonstrado pelo chumbo do orçamento. As promessas de Rui Costa para melhorar a situação do clube podem não ser suficientes para reconquistar a confiança da massa adepta.

O dilema da ingratidão

Como conclui Gabriel de forma incisiva: “A ingratidão é um dos piores defeitos do ser humano e, já que esta Direção perdeu tanta coisa neste mandato, era legítimo esperar — no mínimo — que não tivesse perdido a memória”. Com o calendário eleitoral a aproximar-se, o futuro do Benfica e a legitimidade da sua direção são questões que permanecerão no centro das atenções.

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