Em cerimónia realizada no Museu Cosme Damião, com a presença de 90 convidados, entre eles glórias do Benfica, Rui Costa, presidente das águias, destacou a "mística" do clube e garantiu que "o benfiquismo é o maior ativo" do emblema encarnado.
O Amor pelo Benfica
«Quando penso na catedral sinto-me imensamente privilegiado, foi nas suas bancadas, quer do estádio quer dos pavilhões, que floresceu o amor que sinto hoje pelo Benfica, foi nos seus campos que aprendi a jogar futebol, foi naquele relvado maravilhoso de noites inesquecíveis rodeado por bancadas imponentes que tive a maior honra da minha vida, jogar ao mais alto nível de águia ao peito», afirmou Rui Costa.
O líder máximo das águias destacou que "a tão famosa mística já vinha de tempos anteriores, mas foi no Estádio da Luz que se corporizou e atingiu enorme expressão", acrescentando que "cabe-nos mais do que nunca preservar e alimentar essa mística porque assim estaremos sempre mais próximos de vencer e materializar o ideal benfiquista de ganhar, ganhar sempre".
A Força do Benfiquismo
Rui Costa lembrou ainda o momento histórico da inauguração do antigo Estádio da Luz, em 1954, realçando que "foram os benfiquisas, dos dirigentes aos adeptos, quem sob a divisa 'Et pluribus unum' tornaram possível a construção desse estádio e a concretização de um sonho perseguido há décadas pelo clube desde a sua formação em Belém".
«Os benfiquistas de então, juntos por um ideal, conseguiram o que muitos na altura diziam ser impossível de concretizar. Que nunca nos esqueçamos dessa força benfiquista, juntos, independentemente do modo como pensamos e vivemos o nosso clube, tornamos o Benfica imparável. Todos contam, todos contam, o benfiquismo é o maior ativo do Benfica», concluiu o presidente do Benfica.