Benfica: a expectativa é uma trampa

  1. Comunicação do Benfica negava realidade sobre o desempenho de Roger Schmidt
  2. Bruno Lage prometeu futebol 'divertido' e 'empolgante'
  3. Goleada sobre o Atlético de Madrid criou expectativas irrealistas
  4. Equipa tem mostrado algumas inconsistências defensivas e no meio-campo
  5. Jogos contra Bayern e FC Porto serão cruciais para progredir

Um início promissor


Recordo como se fosse ontem. Na verdade, foi há poucos meses, mas era habitual que a comunicação do Benfica ou alguns apoiantes da atual direção explicassem que havia um grande equívoco, mal-intencionado, em relação a Roger Schmidt. «Se bem me recordo, tudo não passava de uma ficção criada por pessoas que queriam o insucesso do Benfica e celebravam cada exibição pífia, mesmo quando trazíamos os três pontos, como se fosse uma derrota».


Semanas antes da penosa reta final de Schmidt, havia um número que circulava muito: a percentagem de vitórias do alemão ao serviço do Benfica. Segundo a estatística, Roger Schmidt era um dos melhores treinadores da história do clube. Segundo os olhos dos seres humanos que assistiam aos jogos, era uma tortura.

A chegada de Bruno Lage


Virada a página, veio Bruno Lage e o que interessava mesmo era colocar o Benfica a ganhar novamente. Mas não só, como o próprio Lage afirmou na sua apresentação. Era preciso jogar um futebol divertido, empolgar os adeptos e responder à exigência desmedida sem pestanejar. Foi assim que equipa técnica e jogadores deitaram mãos à obra.


A expectativa natural era que, antes de mais, conseguíssemos rapidamente uma série de vitórias. Esse pleno foi atingido até um tropeção chato com o Feyenoord.

A goleada frente ao Atlético de Madrid


Acontece que a expectativa é tramada: após a goleada frente ao Atlético de Madrid, tornou-se difícil aceitar que não poderíamos dizimar sempre os adversários. Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais. Se me mostram que é possível jogar como se jogou naquela noite, eu tenho dificuldade em aceitar que possamos vencer de outra forma.

O pico exibicional


Lage chegou há pouco tempo e foi o próprio a referir em várias ocasiões a necessidade de mais tempo com estes jogadores para os fazer evoluir. Isto leva-me a crer que há sempre mais que alguém como Lage saberá tirar destes jogadores, espremendo um pouco de talento a cada semana que passe, consequentemente elevando o nível da equipa até não ser possível exigir mais.


Pressinto que vimos algo muito parecido frente ao Atlético de Madrid. Daí decorre a parte chata: nos últimos jogos, por diferentes motivos, a trajetória de ascensão exibicional parece ter emperrado um pouco.

As vulnerabilidades da equipa


Por um lado, vê-se que jogadores como Akturkoglu, Carreras e até Pavlidis são opções válidas que dão soluções à equipa, soluções que, no caso de Carreras e Akturkoglu, não apareciam com esta qualidade no onze há algum tempo. Por outro lado, há sempre Di María, pronto para desbloquear jogos da Liga portuguesa como se fosse um chamamento. Em sentido inverso, há um meio-campo mais macio do que seria desejável nesta fase da temporada e, na sua vizinhança, há uma defesa pouco oleada que tem pregado sustos em quase todos os jogos.

Expectativas vs realidade


Estatisticamente, está tudo bem; mas, quando se vê a bola a rolar, fica a sensação de que é possível fazer mais e melhor. É o tal desfasamento entre os números e o que nos mostra a realidade.


Não vejo a equipa a jogar o futebol que já esperava ver nesta fase, o que não equivale a dizer que esta equipa atingiu o seu pico exibicional. Estou ciente de que o Benfica não joga contra pinos, mas temo que existam ainda umas quantas inconsistências por resolver.

Jogos decisivos à vista


Felizmente, nada do que escrevo significa que não tenhamos margem para continuar a progredir. Vêm aí duas excelentes oportunidades para fazer aparecer o melhor Benfica da época até agora. Bayern e FC Porto serão testes fundamentais à capacidade de atingir um patamar exibicional mais elevado.


A expectativa é tramada, mas o Benfica é mesmo assim.

Rúben Amorim torna-se o segundo treinador mais jovem da história do Manchester United

  1. Aos 38 anos, Rúben Amorim torna-se o segundo treinador mais jovem da história do Manchester United
  2. Amorim é visto pelos responsáveis do clube como uma espécie de "milagreiro" que irá criar uma "era Ferguson 2.0" no Old Trafford
  3. O board do United terá pago mais de 800 mil libras para libertar Amorim da sua cláusula de rescisão de 30 dias no Sporting
  4. Amorim, que se destacou pelo seu trabalho no Sporting, onde conquistou o campeonato nacional, é visto como a peça-chave para devolver o United aos tempos de glória da era Ferguson

Bayern Munique alerta para a boa forma do Benfica

  1. João Palhinha destaca a melhoria do Benfica após a troca de treinador
  2. Bayern Munique encara este jogo como uma final na Liga dos Campeões
  3. Benfica soma 6 pontos após vencer Est. Vermelha e At. Madrid
  4. Bayern Munique apenas 3 pontos após 3 jogos na Liga dos Campeões

Davide Massa dirige encontro entre Bayern Munique e Benfica na Champions

  1. Davide Massa, árbitro italiano de 43 anos, dirigirá o encontro entre Bayern Munique e Benfica na Liga dos Campeões
  2. Esta será a segunda vez que Davide Massa arbitra um jogo do Benfica na Champions, depois de ter apitado a vitória por 2-0 dos encarnados sobre o Club Brugge a 15 de fevereiro
  3. O Benfica chega a este jogo na 13ª posição do grupo, com 6 pontos, enquanto o Bayern Munique é apenas 23º classificado, com 3 pontos
  4. Ambas as equipas vêm de derrotas na última jornada da Champions: os bávaros perderam em casa com o Barcelona por 1-4, e as águias foram derrotadas em casa pelo Feyenoord por 1-3

Edu pode deixar Arsenal para integrar grupo de clubes de Evangelos Marinakis

  1. Edu, o diretor desportivo do Arsenal, pode deixar o clube para integrar grupo de clubes de Evangelos Marinakis
  2. Grupo de clubes de Evangelos Marinakis inclui Nottingham Forest, Olympiacos e Rio Ave
  3. Arsenal apanhado de surpresa pela decisão de Edu, que tem vínculo forte com Mikel Arteta
  4. Edu tem sido crucial no projeto do clube londrino

Álvaro Carreras, a joia emprestada do Manchester United, brilha no Benfica

  1. Carreras conquistou a titularidade na 3ª jornada e é peça importante na equipa de Rúben Amorim
  2. Benfica exerceu opção de compra de 6 milhões de euros, mas Manchester United tem cláusula de recompra de 20 milhões
  3. Ten Hag considerou fundamental que Carreras ganhasse experiência no Benfica antes de jogar no Manchester United
  4. Carreras marcou um golo na vitória do Benfica sobre o Farense e foi considerado o melhor em campo