Vitória encarnada nos quartos de final
O Benfica venceu o Santa Clara por 3-0 nos quartos de final da Allianz Cup, garantindo a sua presença na final four da competição. Num jogo realizado no Estádio da Luz, os encarnados tiveram de esperar até à segunda parte para desbloquearem o resultado, com golos de Di María, Pavlidis (2).
O Santa Clara entrou bem no jogo, conseguindo travar o ímpeto inicial do Benfica. A equipa de Hélder Christovão conseguiu criar algumas oportunidades de perigo, com destaque para Klismahn, que deu dores de cabeça à defesa encarnada. No entanto, a eficácia do Benfica acabou por fazer a diferença.
Análise do jogo
O Benfica entrou bem no jogo e criou algumas oportunidades de golo nos primeiros minutos, com remates perigosos de Aursnes e Arthur Cabral. No entanto, o Santa Clara conseguiu travar o ímpeto inicial dos encarnados e criar algumas situações de perigo, com Klismahn a destacar-se pela sua qualidade individual.
«A equipa entrou bem, mas o Santa Clara fechou-se bem e não nos deu o espaço que pretendíamos encontrar. Mesmo assim podíamos ter feito golo. Na segunda parte, com as alterações de posicionamento e energia vinda do banco ajudaram a resolver o assunto», analisou Bruno Lage, treinador do Benfica.
De facto, foi na segunda parte que o Benfica conseguiu desequilibrar o jogo. Aos 71 minutos, Di María inaugurou o marcador com um grande golo, após passe de Pavlidis. O avançado grego viria a bisar aos 76 e 80 minutos, aumentando a vantagem dos encarnados.
Destaques do Santa Clara
Apesar da derrota, o Santa Clara teve alguns destaques individuais. O avançado Klismahn foi a maior dor de cabeça para o Benfica, com a sua qualidade individual a criar perigo na área encarnada. O guarda-redes Gabriel Batista também se destacou, com várias defesas importantes até aos golos sofridos.
«Klismahn foi a maior dor de cabeça para o Benfica. Brasileiro ainda assustou o Benfica e raramente errou nas ações. Gabriel Batista também em destaque... até aos golos sofridos», pode ler-se na análise ao jogo.
Gestão do plantel
Bruno Lage fez uma gestão cuidadosa do plantel, com algumas alterações na equipa titular. Renato Sanches, por exemplo, saiu ao intervalo, com o treinador a explicar que não houve qualquer problema físico, mas sim uma questão de gestão de minutos e volume de jogo.
«Não há nenhum problema físico. Há é, sim, a progressão em termos de minutos e volume de jogo. Faz primeira vez 45', teve bom rendimento como o Amdouni e sabíamos que tínhamos de fazer essa gestão. Tínhamos de provocar dinâmicas e conseguimos», explicou Bruno Lage.
Quanto a Pavlidis, o avançado grego marcou dois golos e mostrou-se satisfeito por voltar a marcar. No entanto, Bruno Lage lembrou que o jogador não é o melhor nem o pior avançado, e que a gestão do plantel é fundamental.
Importância da Taça da Liga
Bruno Lage destacou a importância da Taça da Liga para o Benfica, afirmando que todos os jogos têm de ser encarados como uma final.
«É muito importante. Todos têm de ser encarados como uma final. Em três dias temos outra para o campeonato, tem de ser a nossa mentalidade. A seguir à Supertaça é o primeiro título a ser disputado e queremos vencer», referiu o técnico encarnado.
Com esta vitória, o Benfica garantiu a sua presença na final four da Allianz Cup, numa competição que o clube não vence desde 2016. Uma oportunidade para os encarnados quebrarem este jejum e conquistarem mais um troféu.