Noite para esquecer na Luz
O Benfica sofreu a sua primeira derrota da era Bruno Lage, ao perder por 3-1 frente ao Feyenoord, em jogo da 3ª jornada da Liga dos Campeões. Após seis vitórias consecutivas desde o regresso de Bruno Lage ao comando técnico, as águias acordaram tarde e não conseguiram evitar o triunfo merecido da equipa neerlandesa, que se impôs com justiça.
«Um sul-coreano, um neerlandês e um japonês entram na Luz e destroem o estado de graça do Benfica», pode ler-se no texto de introdução, referindo-se aos autores dos golos do Feyenoord: Hwang In-beom, Quinten Timber e Ayase Ueda.
Domínio do Feyenoord
O japonês Ueda adiantou os visitantes logo aos 12 minutos, num lance em que Igor Paixão serviu o avançado, que rematou para o fundo da baliza de Trubin. Pouco depois, aos 16 minutos, o mesmo Igor Paixão quase ampliou a vantagem, rematando forte e obrigando o guarda-redes encarnado a uma boa defesa.
Perante as dificuldades da sua equipa, Bruno Lage mostrava-se agitado no banco, refletindo a postura da sua equipa, «com dúvidas, sem saber se estar sentado ou de pé, se refilar com a equipa ou com o árbitro». Aos 20 minutos, o Benfica teve a sua primeira grande oportunidade, num canto à Di María que Bah rematou ao poste, mas a superioridade do Feyenoord mantinha-se evidente.
Aos 33 minutos, Timber fez um túnel a Otamendi e assistiu Milambo para o 2-0, ampliando a vantagem dos neerlandeses. Já perto do intervalo, Di María ainda rematou um livre, mas não conseguiu reduzir a desvantagem.
Reação do Benfica e Vitória Merecida do Feyenoord
Na segunda parte, o Benfica reagiu e conseguiu reduzir a diferença aos 66 minutos, por intermédio de Aktürkoglu, que aproveitou um ressalto após remate de Beste. A equipa de Bruno Lage lançou-se então em busca do empate, com Renato Sanches a entrar para reforçar o meio-campo, mas a falta de cabeça e de discernimento acabaram por comprometer as suas aspirações.
Já em tempo de compensação, Milambo bisou e fixou o resultado final em 3-1 para o Feyenoord, que conseguiu a primeira vitória de uma equipa neerlandesa na Luz desde 1974/75. «Um sul-coreano, um neerlandês e um japonês, produtos do futebol multicultural, decidiram este embate de campeões europeus, este confronto entre símbolos de outros tempos na grande montra europeia», destacou o texto.
