A segunda lua-de-mel de Bruno Lage
O Benfica está novamente vivo e a dar boas esperanças aos seus adeptos. Ao quinto jogo da era-Bruno Lage, versão 2.0, os encarnados venceram o Atlético de Madrid, teoricamente o adversário mais complicado destes primeiros meses da época 2024/2025, por 4-0 numa exibição muito convincente.
«Este (novo) Benfica está (bem) vivo e recomenda-se», garante o articulista, realçando que este triunfo «reacendeu o inferno da Luz e ressuscitou verdadeiramente a esperança dos adeptos numa época à Benfica».
A maior vitória do Benfica na Champions desde o novo formato
Os adeptos na Luz puderam assistir à terceira maior vitória encarnada na Liga dos Campeões desde o novo formato, a partir de 1992/93, apenas atrás dos 6-1 ao Maccabi Haifa (fase de grupos de 2022/23) e dos 5-1 ao Club Brugge (segunda mão dos oitavos de final, também em 2022/23).
«Assistiram à terceira maior vitória encarnada na Liga dos Campeões (desde o novo formato, a partir de 1992/93), apenas atrás dos 6-1 ao Maccabi Haifa (fase de grupos de 2022/23) e dos 5-1 ao Club Brugge (também em 2022/23, mas na 2.ª mão dos oitavos de final)», destaca o artigo.
Um Benfica mais eficaz sob o comando de Bruno Lage
Bruno Lage voltou a mostrar a sua marca neste Benfica, com a equipa a apresentar uma eficácia impressionante. «Em cinco jogos, venceu três por quatro ou mais golos, fez Florentino marcar pela primeira vez dois golos numa só época e voltou a fazer com que a equipa tivesse nas bolas paradas uma arma (já lá vão cinco golos na sequência de pontapés de canto)», aponta o texto.
Além disso, o técnico tem sabido capitalizar o talento de jogadores como Akturkoglu, que «facilmente parece ter convencido a fechar os flancos» e «está a jorrar golos neste início de aventura na Luz — são já quatro em cinco jogos, mais duas assistências», e Kokçu, que «com Lage marcou três golos nas últimas quatro partidas e até disparou farpas, ontem, na direção de Roger Schmidt».
Três vitórias seguidas na Champions
Esta é uma segunda lua-de-mel de sonho para Bruno Lage, que «arrancou esta Champions com duas vitórias seguidas, algo que o Benfica só tinha conseguido por duas vezes (apenas contabilizando jogos da fase de grupos), em 2015 e 2022».
«Talvez seja ainda cedo para dizer que este Benfica está a jogar o dobro em relação ao passado recente — em abono da verdade, nem seria assim um feito daqueles... —, mas uma coisa é inegável: não marca o dobro, mas quase o triplo!», realça o artigo.
O caminho ainda é longo
Apesar dos bons resultados, o articulista alerta que «manda a prudência que também no Seixal ninguém embandeire em arco, porque ainda há muita estrada para andar...».
O Benfica tem agora «legítimas esperanças em arrecadar mais três pontos» com a receção ao Feyenoord, podendo «colocar a equipa na discussão pelo top-8 no caso de lograr triunfos ante Bolonha e Mónaco». No entanto, «é cedo para fazer contas numa altura em que as águias ocupam o pódio da classificação, posicionadas no 3.º lugar (Brest tem mais golos marcados fora de casa)».