Benfica enfrenta situação delicada, com desafios internos e externos

  1. Uma AG com apenas 1129 sócios presentes, de um clube com cerca de 300 mil associados e 115.681 com capacidade eleitoral em 2021, não parece representativa do clube
  2. Aos que estão no poder, os benfiquistas devem exigir autocrítica e acertos na rota; aos da oposição, sem abdicar do direito ao escrutínio e à crítica, devem exigir responsabilidade
  3. O desempenho da equipa de futebol tem sido a principal "boia de salvação" para o presidente Rui Costa, com as entradas de Nuno Catarino e Stock da Cunha na SAD a serem vistos como reforços de peso
  4. O autor questiona se a oposição a Rui Costa estará a criar condições para serem já os seus membros a preparar a época de 2025/26

O Benfica está confrontado com uma situação potencialmente muito perigosa, suscetível de condicionar o seu futuro próximo. Aos sócios encarnados, sobretudo aos que fazem parte dos Órgãos Sociais e àqueles que são 'militantes com agenda' nas Assembleias Gerais (AG), deve ser colocada a questão que John F. Kennedy colocou aos norte-americanos, no discurso de posse como 35.º Presidente dos Estados Unidos, a 20 de janeiro de 1961: «Não perguntem o que o vosso País [clube] pode fazer por vocês, perguntem o que podem vocês fazer pelo vosso País [clube].»

Sem este espírito, sem que uns não aceitem críticas, invertam alguns processos e saibam renovar-se; e os outros, de olhos postos no acesso ao poder tão cedo quanto possível, apostarem numa ação de minagem permanente, crítica constante e política de terra queimada, talvez até se encontre um vencedor conjuntural, e um dos lados faça chegar a água ao seu moinho; mas haverá, de certeza, um derrotado estrutural, o Benfica.

## Questionando a representatividade da Assembleia Geral

Não parece sensato, segundo o autor, que uma AG com apenas 1129 sócios presentes, de um clube com cerca de 300 mil associados e 115.681 com capacidade eleitoral em 2021, determine o futuro do clube. Trata-se de uma «fórmula arcaica, ofensiva, até, da dimensão nacional e expansão internacional do Benfica».

Aos que estão no poder, os benfiquistas devem exigir autocrítica e acertos na rota; aos da oposição, sem abdicar do direito ao escrutínio e à crítica, devem exigir responsabilidade. Entretanto, o desempenho da equipa de futebol tem sido a principal "boia de salvação" para o presidente Rui Costa, com as entradas de Nuno Catarino e Stock da Cunha na SAD a serem vistos como reforços de peso.

## Questionando a oposição

O autor questiona se fará parte do "roteiro da oposição a Rui Costa" criar condições para serem já os seus membros a preparar a época de 2025/26, deixando uma pergunta no ar: "Nestas alturas gostava de ter uma Bola de Cristal...".

Bruno Lage e Vítor Bruno anteviram o clássico Benfica-FC Porto

  1. Bruno Lage deixou um aviso aos rivais: «Clássico? Amanhã temos de reagir à Benfica perante os nossos adeptos»
  2. Vítor Bruno disse que a derrota do FC Porto frente à Lazio «foi porque a equipa queria muito vencer o jogo»
  3. Vítor Bruno reconheceu que o menor tempo de recuperação face ao rival é «sempre um constrangimento»
  4. Vítor Bruno afirmou que «a margem de erro para um clube como o FC Porto é sempre zero, é sempre ganhar ou ganhar»

Histórias de benfiquistas em Munique antes da final

  1. Antes do jogo da prova milionária, a missão em Munique era uma: a procura pelas histórias de alguns das centenas de benfiquistas que se encontravam na Marienplatz durante a concentração dos adeptos do Benfica.
  2. Filipe Carvalheira, de 22 anos, é um destes adeptos que já viveu em Norwich mas regressou a Portugal após a pandemia.
  3. Filipe Carvalheira aparece numa foto da crónica do zerozero sobre o jogo do Benfica em Anfield.
  4. Um adepto do Benfica chorou emocionado por estar a apoiar o clube que fundaram há 120 anos.