Nos Estados Unidos da América, país em que o futebol não é o desporto-rei, chegou a pensar-se que Freddy Adu seria a próxima grande estrela da modalidade. E, no início da sua carreira, seria difícil convencer-nos do contrário.
Aos 14 anos, o avançado tornou-se no marcador mais novo de sempre da seleção norte-americana e, já no DC United, passou a ser o jogador mais novo a atuar na MLS. Com o tempo, as expectativas em relação a Adu foram diminuindo e à chegada ao Estádio da Luz, aos 18 anos, já foi feita com menos entusiasmo do que aquele em que esteve envolto enquanto jovem promessa.
Os anos no Benfica
Em 2007, as águias pagaram 1,5 milhões de euros pelo passe de Freddy Adu, mas 21 jogos depois (e apenas cinco golos marcados) tornou-se evidente que o avançado estava longe de ser tudo aquilo que se pensava ser com 14 anos.
Seguiram-se quatro empréstimos, a AS Monaco (França), Belenenses, Aris (Grécia) e Caykur Rizespor (Turquia), tendo apontado somente seis golos na soma de todas estas cedências. Em 2011, Adu dizia «adeus de forma permanente ao Benfica» para voltar aos EUA.
O final da carreira
Em duas épocas no Philadelphia Union marcou 10 golos e 2012 seria o último ano que jogaria uma época completa. Até 2020, ano em que terminou a carreira como futebolista, Freddy Adu ainda vestiu as camisolas de Bahia (Brasil), FK Jagodina (Sérvia), KuPS (Finlândia), Tampa Bay Rowdies, Las Vegas Lights (EUA) e Osterlen FF (Suécia), mas «há muito que a desilusão estava confirmada».
Atualmente, afastado dos relvados, o antigo atleta tem uma grande atividade nas redes sociais, onde partilha a sua opinião sobre filmes e, também, sobre futebol, e está até inscrito numa plataforma em que qualquer pessoa, pelo valor de 75 dólares (67,38 euros), pode pedir-lhe um vídeo personalizado.