Kokçu, o maestro do Benfica, segundo João Alves

  1. Kokçu fez duas assistências e assumiu a organização do futebol do Benfica
  2. Kokçu é um grande jogador e a posição de segundo pivô é a ideal para ele
  3. Kokçu tem tudo para ser o patrão do Benfica e organizar o jogo da equipa
  4. Com Bruno Lage, Kokçu teve mais liberdade e o Benfica não ficou mais frágil defensivamente

Uma das principais mudanças de Bruno Lage no Benfica passou pela colocação de Kokçu no meio-campo, em parceria com Florentino. O internacional turco fez duas assistências e assumiu a organização do futebol das águias. João Alves, treinador e antigo médio-ofensivo do Benfica, não tem dúvidas sobre a aposta certeira do novo técnico da Luz.

«Kokçu é um grande jogador, aquela é a grande posição dele»


Kokçu é um grande jogador, aquela é a grande posição dele. É um chefe de orquestra e é ali que tem o máximo rendimento, como segundo pivô, defende João Alves em declarações a O JOGO. O técnico entende que é como segundo pivô que o internacional turco tem o máximo rendimento. Teve a liberdade de que gosta, mas cumpriu taticamente, afirma.

Uma contratação de sucesso


Contratado na temporada passada ao Feyenoord, por 25 milhões de euros, mais cinco por objetivos, Kokçu começou por jogar no miolo com Roger Schmidt, mas ao longo da época viria também a ser utilizado como 10, no apoio ao ponta-de-lança, ou até na faixa esquerda. Pode jogar mais à frente, mas ali é que é a posição dele, considera João Alves, acreditando que a jogar assim Kokçu pode ser o patrão do Benfica. Tem tudo para ser ele a organizar o jogo. Além disso, também tem meia distância, algo que faz falta à equipa, refere.

Mais liberdade com Bruno Lage


Na época transata, apesar de ser aposta de Roger Schmidt, Kokçu chegou a queixar-se de jogar amarrado, face às exigências táticas impostas pelo técnico alemão. Agora, com Bruno Lage, teve a liberdade de que gosta, mas em termos táticos também cumpriu. O Benfica não ficou mais frágil defensivamente. Teve muito mais bola e conseguiu também entrar no último terço do adversário, realça João Alves.

Vi um Benfica completamente diferente, para muito melhor, com os jogadores nos sítios certos. Não era preciso nenhum curso de Oxford, garante o antigo futebolista, que equipado de águia ao peito marcou 32 golos em 141 jogos, divididos por quatro épocas.