A terceira edição da Thinking Football Summit, o evento anual organizado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), decorreu esta semana no Pavilhão Rosa Mota, no Porto. O presidente da LPFP, Pedro Proença, enalteceu a consolidação deste que é já considerado um dos maiores eventos de reflexão e partilha de conhecimento sobre a indústria do futebol a nível global.
O objetivo de transformar a Thinking Football Summit num espaço de discussão dos grandes desafios do futebol, «de Portugal para o mundo», parece ter sido alcançado, segundo as palavras do próprio Pedro Proença no discurso de encerramento do primeiro dia.
Futebol como «motor da indústria»
«Destaco três palavras que definem aquilo que é este Thinking Football Summit: união, liderança e visão. O futebol profissional tem sido o grande motor desta indústria. Na discussão do presente e na projeção do futuro, assumimos esse papel com responsabilidade, coragem e sentido de missão, mas também com enorme espírito de agregação, porque sabemos que este é o caminho que não podemos percorrer sozinhos», afirmou Pedro Proença.
O dirigente da LPFP apelou aos clubes para que sejam «parceiros naturais» fora das quatro linhas, não abdicando da competição nos relvados, com o objetivo de construir um «futebol melhor e maior».
Partilha de conhecimento essencial
José Couceiro, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), enalteceu as potencialidades do «espaço de partilha» providenciado pela LPFP, defendendo que «o conhecimento não tem de ficar num gueto» e que é preciso «partilhá-lo sem qualquer tipo de receio».
«No futebol, tal como em todas as modalidades coletivas, somos melhores quando os nossos adversários são mais fortes. É preciso que haja um todo, que só tem sucesso se houver equilíbrio. Para tal, temos de trabalhar na base, saber formar e criar condições», completou Couceiro.
Orgulho no crescimento do futebol feminino
O Ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, enquadrou a Thinking Football Summit como paradigma da «enorme relevância» do futebol na sociedade portuguesa e do «profissionalismo, mérito e liderança» da LPFP.
«Muito daquilo que acontece no futebol pode e deve inspirar o mundo. A vontade de estar entre os maiores e os melhores é uma imagem de marca do futebol português, que tem levado bem alto o nome do país e ajudado a nível económico e, sobretudo, social. Aliás, o crescimento do futebol feminino deve-nos fazer rebentar de orgulho, porque esta indústria também é um motor de inclusão. O caminho é este. Por favor, não vacilem», afirmou Pedro Duarte.
Autarquia do Porto apoia evento
O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, confidenciou o desejo de acelerar a renovação do protocolo do município com a LPFP, visando a manutenção da Thinking Football Summit no Pavilhão Rosa Mota, onde decorreram as duas primeiras edições.
«Vejo com muita satisfação que este evento tem sido um sucesso. O futebol apaixona tantos e garante que o nosso país é competitivo numa indústria muito importante a nível mundial. Vale a pena estar aqui, assistir a este diálogo e perceber que o setor está bem e para durar. Sendo uma indústria tão importante para tantas pessoas, é nelas que devemos pensar e dar condições para que isto não se estrague e continue a crescer», apelou Rui Moreira.